24 de agosto de 2009

Mediunidade no tempo de jesus

Mediunidade no tempo de Jesus

“Se alguém julga ser profeta ou inspirado pelo Espírito, reconheça ummandamento do Senhor nas coisas que estou escrevendo para vocês” (PAULO, aos coríntios).
Introdução
A mediunidade é uma faculdade humana que consiste na sintonia espiritual entre dois seres. Normalmente, a usamos para designar a influência de um Espírito desencarnado sobre um encarnado, entretanto, julgamos que, acima de tudo, por se tratar de uma aquisição do Espírito imortal, pouco importa a situação em que se encontram esses dois seres, para que se processe a ligação espiritual entre eles.
É comum que ataques ao Espiritismo ocorram por conta desse “dom”, como se ele viesse a acontecer exclusivamente em nosso meio. Ledo engano, pois, conforme já o dissemos, é uma faculdade humana, e assim sendo, todos a possuem, variando apenas quanto ao seu grau.
Os detratores querem, por todos os meios, fazer com que as pessoas acreditem que isso é coisa nova, mas podemos provar que a mediunidade não é coisa nova e que até mesmo Jesus dela pode nos dar notícias. É o que veremos a seguir.
A mediunidade e Jesus
Quando Jesus recomenda a seus doze discípulos a divulgação de que o “reino do Céu está próximo” fica evidenciado, aos que estudaram ou vivenciam esse fenômeno, que o Mestre estava falando mesmo era da faculdade mediúnica. Entretanto, por conta dos tradutores ou dos teólogos, essa realidade ficou comprometida no texto bíblico. Entretanto, como é impossível “tapar o sol com uma peneira”, podemos perfeitamente identificá-la, apesar de todo o esforço para escondê-la.
O evangelista Mateus narra o seguinte:
“Eis que eu envio vocês como ovelhas no meio de lobos. Portanto, sejam prudentes como as serpentes e simples como as pombas. Tenham cuidado com os homens, porque eles entregarão vocês aos tribunais e açoitarão vocês nas sinagogas deles. Vocês vão ser levados diante de governadores e reis, por minha causa, a fim de serem testemunhas para eles e para as nações. Quando entregarem vocês, não fiquem preocupados como ou com aquilo que vocês vão falar, porque, nessa hora, será sugerido a vocês o que vocês devem dizer. Com efeito, não serão vocês que irão falar, e sim o Espírito do Pai de vocês é quem falará através de vocês”. (10,16-20).
A primeira observação que faremos é que por ter tentado a Eva, dizem que a serpente seria o próprio satanás, entretanto, isso fica estranho, porquanto o próprio Jesus nos recomenda sermos prudentes como as serpentes. Esse fato demonstra que tal associação é apenas fruto do dogmatismo que só produz o fanatismo religioso.
Essa fala de Jesus é inequívoca quanto ao fenômeno mediúnico: “não fiquem preocupados como ou com aquilo que vocês vão falar, porque, nessa hora, será sugerido a vocês”, e arremata: “Com efeito, não serão vocês que irão falar, e sim o Espírito do Pai de vocês é quem falará através de vocês”. A tentativa de esconder o fenômeno fica por conta da expressão “o Espírito do Pai”, quando a realidade é “um Espírito do Pai” a mudança do artigo indefinido para o artigo definido tem como objetivo principal desvirtuar a fenomenologia em primeiro plano e em segundo, mais um ajuste de texto bíblico para apoiar a trindade divina copiada dos povos pagãos.
O filósofo e teólogo Carlos Torres Pastorino abordando a questão da mudança do artigo, diz:
“...Novamente sem artigo. Repisamos: a língua grega não possuía artigos indefinidos. Quando a palavra era determinada, empregava-se o artigo definido ‘ho, he, to’. Quando era indeterminada (caso em que nós empregamos o artigo indefinido), o grego deixava a palavra sem artigo. Então quando não aparece em grego o artigo, temos que colocar, em português, o artigo indefinido: UM espírito santo, e nunca traduzir com o definido: O espírito santo”. (Sabedoria do Evangelho, volume 1, pág 43).
Se sustentarmos a expressão “o Espírito do Pai” teremos forçosamente que admitir que o próprio Deus venha a se manifestar num ser humano. Pensamento absurdo como esse só pode ser pela falta de compreensão da grandeza de Deus. Dizem os cientistas que no cosmo há 100 bilhões de galáxias, cada uma delas com cerca de 100 bilhões de estrelas, fazendo do Universo uma coisa fora do alcance de nossa limitada imaginação, mas, mesmo que a custa de um grande esforço, vamos imaginar tamanha grandeza. Bom, façamos agora a pergunta: o que criou tudo isso? Diante disso, admitir que esse ser possa estar pessoalmente inspirando uma pessoa é fora de proposto, coisa aceitável a de povos primitivos, cujos conhecimentos não lhes permitem ir mais longe, por restrição imposta pelo seu hábitat.
A mediunidade no apostolado
Um fato, que reputamos como de inquestionável ocorrência da mediunidade, aconteceu logo depois da morte de Jesus, quando os discípulos reunidos receberam “como que línguas de fogo” e começaram a falar em línguas, de tal sorte que, apesar da heterogeneidade do povo que os ouvia, cada um entendia o que falavam em sua própria língua. Fato extraordinário registrado no livro Atos dos Apóstolos, desta forma:
“Quando chegou o dia de Pentecostes, todos eles estavam reunidos no mesmo lugar. De repente, veio do céu um barulho como o sopro de um forte vendaval, e encheu a casa onde eles se encontravam. Apareceram então umas como línguas de fogo, que se espalharam e foram pousar sobre cada um deles. Todos ficaram repletos do Espírito Santo, e começaram a falar em outras línguas, conforme o Espírito lhes concedia que falassem. Acontece que em Jerusalém moravam judeus devotos de todas as nações do mundo. Quando ouviram o barulho, todos se reuniram e ficaram confusos, pois cada um ouvia, na sua própria língua, os discípulos falarem”. (Atos 2, 1-6).
Aqui podemos identificar o fenômeno mediúnico conhecido como xenoglossia, que na definição do Aurélio é: A fala espontânea em língua(s) que não fora(m) previamente aprendida(s). Mas, como da vez anterior, tentam mudar o sentido, para isso alteram o artigo indefinido para o definido, quando a realidade seria exatamente que estavam “repletos de um Espírito santo (bom)”.
Fato semelhante aconteceu, um pouco mais tarde, nomeado como o Pentecostes dos pagãos:
“Pedro ainda estava falando, quando o Espírito Santo desceu sobre todos os que ouviam a Palavra. Os fiéis de origem judaica, que tinham ido com Pedro, ficaram admirados de que o dom do Espírito Santo também fosse derramado sobre os pagãos. De fato, eles os ouviam falar em línguas estranhas e louvar a grandeza de Deus...” (At 10, 44-46).
Episódio que confirma que “Deus não faz acepção de pessoas” (At 10,34), daí podermos estender à mediunidade como uma faculdade exclusiva a um determinado grupo religioso, mas existindo em todos segmentos em suas expressões de religiosidade.
A mediunidade como era “transmitida”
A bem da verdade não há como ninguém transmitir a mediunidade para outra pessoa, entretanto, pelos relatos bíblicos, a imposição das mãos fazia com que houvesse sua eclosão, óbvio que naqueles que a possuíam em estado latente. Vejamos algumas situações em que isso ocorreu.
Em Atos 8, 17-18:
“Então Pedro e João impuseram as mãos sobre os samaritanos, e eles receberam o Espírito Santo. Simão viu que o Espírito Santo era comunicado através da imposição das mãos. Dêem para mim também esse poder, a fim de que receba o Espírito todo aquele sobre o qual eu impuser as mãos”.
Simão era um mago que, com suas artes mágicas, deixava o povo da região de Samaria maravilhado. Mas, ao ver o “poder” de Pedro e João, ficou impressionado com o que fizeram, daí lhes oferece dinheiro a fim de que dessem a ele esse poder, para que sobre todos os que ele impusesse as mãos, também recebessem o Espírito Santo.
Em Atos 19, 1-7:
“Enquanto Apolo estava em Corinto, Paulo atravessou as regiões mais altas e chegou a Éfeso. Encontrou aí alguns discípulos, e perguntou-lhes: ‘Quando vocês abraçaram a fé receberam o Espírito Santo?’ Eles responderam: ‘Nós nem sequer ouvimos falar que existe um Espírito Santo’. Paulo perguntou: ‘Que batismo vocês receberam?’ Eles responderam: ‘O batismo de João’. Então Paulo explicou: ‘João batizava como sinal de arrependimento e pedia que o povo acreditasse naquele que devia vir depois dele, isto é, em Jesus’. Ao ouvir isso, eles se fizeram batizar em nome do Senhor Jesus. Logo que Paulo lhes impôs as mãos, o Espírito Santo desceu sobre eles, e começaram a falar em línguas e a profetizar. Eram, ao todo, doze homens”.
Será que podemos entender que o batismo de Jesus é “receber o Espírito Santo”, conseguido pela imposição das mãos? A narrativa nos leva a aceitar essa hipótese, apenas mantemos a ressalva feita anteriormente quanto à expressão “o Espírito Santo”.
A mediunidade como os dons do Espírito
Na estrada de Damasco, Paulo, que até então perseguia os cristãos, numa ocorrência transcendente, se encontra com Jesus, passando, a partir daí, a segui-lo. Durante o seu apostolado se comunicava diretamente com o Espírito de Jesus, demonstrando sua incontestável mediunidade.
Aliás, o apóstolo Paulo foi quem mais entendeu do fenômeno mediúnico, tanto que existem recomendações preciosas de sua parte aos agrupamentos cristãos de então. Ele o chamava de “dons do Espírito”. “Sobre os dons do Espírito, irmãos, não quero que vocês fiquem na ignorância” (1Cor 12,1), mostrando-se interessado em que todos pudessem conhecer tais fenômenos.
E esclarece o apóstolo dos gentios:
“Existem dons diferentes, mas o Espírito é o mesmo; diferentes serviços, mas o Senhor é o mesmo; diferentes modos de agir, mas é o mesmo Deus que realiza tudo em todos. Cada um recebe o dom de manifestar o Espírito para a utilidade de todos. A um, o Espírito dá a palavra de sabedoria; a outro, a palavra de ciência segundo o mesmo Espírito; a outro, o mesmo Espírito dá a fé; a outro ainda, o único e mesmo Espírito concede o dom das curas; a outro, o poder de fazer milagres; a outro, a profecia; a outro, o discernimento dos espíritos; a outro, o dom de falar em línguas; a outro ainda, o dom de as interpretar. Mas é o único e mesmo Espírito quem realiza tudo isso, distribuindo os seus dons a cada um, conforme ele quer”. (1 Cor 12,4-11).
Novamente, mudando-se “o Espírito” para “um Espírito”, estaremos diante da faculdade mediúnica, basta “ter olhos de ver”.
Ao que parece, naquela época, os médiuns se preocupavam mais com a xenoglossia Paulo para desfazer esse engano novamente faz outras recomendações aos coríntios (1Cor 14,1-25). Disse ele:
“...aspirem aos dons do Espírito, principalmente à profecia. Pois aquele que fala em línguas não fala aos homens, mas a Deus. Ninguém o entende, pois ele, em espírito, diz coisas incompreensíveis. Mas aquele que profetiza fala aos homens: edifica, exorta, consola. Aquele que fala em línguas edifica a si mesmo, ao passo que aquele que profetiza edifica a assembléia. Eu desejo que vocês todos falem em línguas, mas prefiro que profetizem. Aquele que profetiza é maior do que aquele que fala em línguas, a menos que este mesmo as interprete, para que a assembléia seja edificada...”.
Conclusão
Como apregoa a Doutrina Espírita o fenômeno mediúnico nada mais é que uma ocorrência de ordem natural. Podemos identificá-lo desde os mais remotos tempos da humanidade, e não poderia ser diferente, pois, em se tratando de uma manifestação de uma faculdade humana, deverá ser mesmo tão velha quanto a permanência do homem aqui na Terra.
Mas, infelizmente, a intolerância religiosa, a ignorância e, por vezes, a má-vontade, não permitiu que fosse divulgada da forma correta, ficando mais por conta de uma ocorrência sobrenatural, que só acontecia a uns poucos privilegiados. Coube ao Espiritismo a desmistificação desse fenômeno, bem como a sua explicação racional. Kardec nos deixou um legado importantíssimo para todos que possam se interessar pelo assunto, quando lança O Livro dos Médiuns, que recomendamos aos que buscam o conhecimento dessa fenomenologia, ainda muito incompreendida em nossos dias.
Nov/2004.

19 de agosto de 2009

Esforço Próprio

ESFORÇO PRÓPRIO
Espírito Lancelin
Nos caminhos que percorremos, notaremos as lições evidentes de que Deus já fez a Sua parte, faltando apenas a nossa, para a integração no bem comum, onde o amor chegou para despertar as qualidades da vida, onde dormitavam.
O “buscai e achareis” do Evangelho é grandioso; é buscar dentro de nós mesmos, onde existe tudo o que a ciência da vida colocou, para que os esforços próprios façam com que encontremos.
“Pedi e obtereis”! O pedido, na ciência espiritual é buscar pelo trabalho, na ação do amor e da caridade. O “pedi e obtereis” é certamente pedir pela palavra do trabalho honesto; esses são os sons que a espiritualidade ouve e atende, nas notas, nos escritos que salvam, na função do amor e, pelas tuas mãos abençoadas, sob o comando da lúcida mente, será escrito: “Ajuda teu semelhante a levantar a carga, mas não a carregues por ele”. Eis que cada um deve e pode fazer o seu dever, fazendo a sua parte, cumprindo a sua obrigação.
O trabalho com amor abre canais para a paz de consciência. Compete a cada um trabalhar para ajudar ao próximo, mas ficando sempre vigilante, para não fazer a parte que pertence ao próximo. É bom que nos lembremos de Jesus, na subida do Calvário, onde o cirineu ajudou a levantar a cruz, quando o Cristo caiu, mas não a levou por todo o tempo, pois que era missão do Mestre. Ele mesmo a levou e, estendido no madeiro, perdoou Seus algozes e ainda disse que eles não eram maus, mas ignorantes, não sabendo o que faziam.
Trabalha atentamente, ajudando, porém não tires a oportunidade do teu irmão libertar-se a si mesmo.

7 de agosto de 2009

Historia (oculta) do Brasil

Domingo, 19 de Julho de 2009

Aula de história (oculta) do Brasil
Estamos hospedando uma amiga médium em nossa casa e hoje fomos a um museu em nossa cidade, a passeio. Minha esposa que tbm é médium sentiu 'alguma coisa' por lá e na volta resolvemos averiguar. Logo que sintonizaram com o museu nossa amiga médium incorporou um espírito que havia chegado ao Brasil nos anos 1800 junto com dois irmãos, vindo da Alemanha. Ele tinha nessa época 15 anos e pretendia crescer e se estabelecer aqui nas 'terras novas'. A sintonia com a viagem foi pq muitos morreram nestas viagens e nesse caso específico, haviam cinco pessoas que morreram e foram jogadas ao mar e que seriam resgatadas através desse 'link' com este outro espírito. Ele reviveu aqueles momentos da travessia do oceano que lhe amedrontaram muito e chegando à terra pedimos a ele que chamasse os que tinham sido jogados ao mar e ele os viu nadando em direção à praia. Não entendia como eles podiam estar nadando se estavam mortos e logo em seguida ele sentiu uma forte dor no peito e disse que tinha levado um tiro (já estava mais velho nessa época). A outra médium sentiu as dores dele no local onde ele levou o tiro, no peito próximo ao coração. Esse imigrante não sabia que estava morto e nesse momento aproveitamos para informá-lo, explicando em rápidas palavras que seu corpo perecera mas que seu espírito era imortal. Conversamos um pouco e ele ficou perplexo com algumas coisas 'modernas' que temos hoje em dia, como luz elétrica, uma caixinha que produzia música (um aparelho de som), etc. Ele perguntou se era por isso que eles plantavam sempre, ele e vários outros colonos como ele, e que não colhiam nunca coisa alguma. Havia uma grande quantidade de seres naquela vibração e todos foram socorridos, ficando as maiores explicações para a equipe espiritual que os encaminhou para outro sítio no astral.Logo em seguida nossa amiga médium 'sintonizou' com um documento que havia numa área reservada do museu e que apenas fotografamos. Segundo ela é um documento que relata alguns acontencimentos trágicos ocorridos com alguns colonos. Algumas famílias eram contratadas por fazendeiros que já estavam estabelecidos aqui para trabalhar em suas terras, a troco de parte da colheita e terras. Muitos fazendeiros se aproveitavam da situação para explorar os colonos, pondo-os para trabalhar no interior em suas fazendas e depois lhe tiravam toda a colheita, os deixando sem nada para comer ou meios de sobreviver. A médium incorporou um dos colonos que sofreu esse tipo de coisa e que estava 'morto' junto com toda sua família e algumas outras tbm.Ele só pensavam em se vingar do homem que os deixara ali para morrer, pq o inverno se aproximava e eles não tinham nada para comer. Nem sabia que estavam mortos e achamos melhor não informar naquele momento, apenas dissemos que éramos amigos e que viemos para tirá-los dali. Perguntamos a ele se estava vendo alguem mais além de nós e ele disse que um outro homem de branco o chamava e que vinha com um carro de bois para levá-los pois estavam muito fracos e disse que ele deveria ir com eles e que inclusive na carroça havia comida para eles e as crianças. Ele se foi nos agradecendo com a esperança de ter uma vida melhor.Vejam como uma simples visita a um museu proporcionou o resgate de uma grande quantidade de espíritos que viviam em sofrimento no astral.Abraços.
Postado por Gelson Celistre às 19:56
Marcadores:

0 comentários:

Reencontros

Reencontros
Ao iniciar a regressão a paciente se viu num grande jardim, rodeado por várias construções. Divisou uma rua e seguiu por ela, estava indo em direção a uma igreja e sentia-se angustiada. Entrou, e viu que estava sendo celebrada uma missa. Depois que terminou a missa o padre a convidou para acompanhá-lo, tendo-a levado por um túnel até um local onde ela viu um túmulo onde estava escrito seu nome. Ela ficou ali imóvel vendo sua própria lápide e mais tarde o mesmo padre voltou, com outra vestimenta. A missa era a de setimo dia de sua própria morte. Neste ponto pedimos que ela voltasse a um período anterior à sua morte naqauela existência. Ela se viu andando em direção a um teatro, onde vários bailarinos se apresentavam, com roupas vermelhas. Ela era coreógrafa e dona de uma escola de dança. Um dos dançarinos era seu marido e ela o viu com outra mulher, ficando com muito ódio. Ela sabia que ele a traía com aquela mulher. Começou a maquinar uma vingança e decidiu envenená-lo. Para a moça com que ele estava ela planejou uma surra em que quebrassem as duas pernas dela, para que não pudesse mais dançar. Ela era muito rica e sabia que ficaria impune pq ninguem descobriria seus crimes.Ela executou sua vingança conforme planejado. Teve o prazer de ver seu marido vomitando sangue e ainda chutou-lhe o rosto com desprezo. Para a amante dele ela tbm seguiu seu plano à risca, tendo encomendado uma surra que a deixou com as duas pernas quebradas e impossibilitada de voltar a dançar.Ela porém estava com tuberculose e logo em seguida veio a falecer, voltando ao ponto onde se encontrava no início da sessão, em frente à sua própria lápide. Dali ela saiu vagando sem rumo pela cidade onde morava, provavelmente na França, seguindo a orla de um rio. Sua próxima existência se iniciou justamente com ela andando na orla de um rio, catando peixes podres para comer. Era uma moça por volta de seus 18 anos que vivia em extrema miséria. Nesse dia se parou a observar um navio que chegara no porto muito carregado e, enquanto o admirava, alguns marinheiros desceram do barco e foram em sua direção. Ela fugiu mas eles a alcançaram, resistiu, mas sem sucesso. Foi estuprada por três marinheiros, sangrou muito e, quando chegou no casebre de madeira onde morava com a mãe, esta a espancou por ela não ter conseguido evitar o que se sucedeu. O tempo passou e com ele a gravidez se tornou visível. Era um filho indesejado que assim que nasceu foi dado para alguma outra pessoa criar. Nessa vida ela morreu velha e sozinha, medigando pelas ruas.A próxima vida da consulente foi numa região da América do Sul, provavelmente no Peru ou Chile, onde era mãe de dez filhos, tendo todos sucumbidos durante um terremoto. Moravam numa pquena ilha ou península que afundou com o tremor. Vagou durante algum tempo e renasceu no sertão nordestino do Brasil, como homem, um agricultor muito pobre, cuja esposa morreu de fome e ele, para conseguir manter os cinco filhos que tinha vivos, teve que matar algumas pessoas para roubar e ter o que comer. Foram quatro pessoas mortas para que seus cinco filhos sobrevivessem. O mais velho dos filhos, uma menina, foi sequestrada por alguns homens e vendida para um rico fazendeiro da região próxima a Crato, no Ceará, e quando adulta virou beata do Padre Cícero.Morreu de causas naturais na velhice e foi para o umbral, onde atuou como uma espécie de capataz para algum ser qualquer, até que foi resgatado e levado para uma estância melhor do astral, onde teve um tempo para estudar e se preparar para a próxima encarnação. Lá encontrou muitas pessoas com as quais já conviveu na vida atual, dentre eles seus pais e alguns colegas de trabalho.Renasceu em uma região menos árida, provavelmente em Minas Gerais, e trabalhava num bordel à noite, onde era bastante devassa segundo ela mesmo, e durante o dia se fazendo de moça direita vendendo terços em frente às igrejas. Queria ser muito rica e se deitava com todos os homens que podia e fez muitos abortos, mas morreu velha e sem nada, tendo sido velada sobre uma tábua com quatro velas ao redor.A consulente nesta vida não se casou e não teve filhos, mas criou um sobrinho como se fosse seu próprio filho, que é o mesmo espírito que foi filho dela decorrente do estupro que sofreu em outra vida e que fora abandonado por ela. A mãe do menino nesta vida, sua irmã, é um dos cinco filhos dela da vida onde a esposa morreu de fome, justamente a menina que foi sequestrada e vendida a um fazendeiro. O marido que ela envenenou na primeira vida acessada é este que vos escreve este relato.Vejam como ocorrem os resgates de nossos atos passados e como voltamos a nos encontrar com os mesmos espíritos com quem já nos relacionamos, geralmente em situações que nos propiciam uma nova chance de agir de forma correta. Abraços.Gelson Celistre.