28 de abril de 2009

Mediunidade e Obsessão

A obsessão geralmente é a porta de entrada à espiritualidade para a grande maioria das pessoas, principalmente para os médiuns (vamos entender aqui médium como aquele que apresenta alguma faculdade ostensiva capaz de promover intercâmbio com o plano espiritual).
A obsessão sempre se dá por afinidade vibratória, ou seja, obsessor e obsidiado estão vibrando em uma frequência senão idêntica, muito próxima. Quanto mais próxima a frequência entre os seres mais complexa se torna a obsessão, seja de desencarnado para encarnado, e vice-versa, ou inter-vivos (tanto de encarnado para encarnado como de desencarnado para desencarnado).
Todos temos algum grau de mediunidade mas quem não apresenta mediunidade ostensiva geralmente vibra numa faixa de frequência que não varia muito entre seus altos e baixos (amplitude), ou seja, costuma viver numa faixa vibratória relativamente constante e constrói seus relacionamentos, tanto na esfera física quanto espiritual, com pessoas que estejam nessa mesma faixa vibratória.
Já o nosso amigo médium tem uma oscilação maior na amplitude de suas ondas (altos e baixos), o que faz com que a gama de seres com a qual ele se relaciona seja bem maior, sendo que entre um extremo e outro podem haver diferenças bastante vísiveis, ou seja, ele pode perceber e sintonizar tanto com entidades muito "boas" quanto com entidades muito "más". Como 99,9% dos médiuns terráqueos possui mediunidade passiva, ou seja, resultado de carma ruim, as oscilações em suas ondas costumam ser maiores "para baixo", isto é, fazem com que ele sintonize mais com os espíritos negativos do que com os "de luz".
Existem fatores naturais limitando o tipo de ser que o médium pode perceber, a começar pela onda média resultante de sua frequência, ou seja, o seu padrão vibratório normal. Outro fator é a sua carga cármica, isto é, o quanto de entidades ligadas a ele por laços cármicos estão dentro de sua amplitude de onda. Por esse fator podemos deduzir que quanto maior for o grau de mediunidade da pessoa, mais seres estarão dentro de sua amplitude de onda, o que significa que sua carga cármica será maior e portanto para ele se manter menos oscilante (tipo bipolar) em sua frequência será preciso "resgatar" esses seres afinizados a ele.
Inicialmente, de modo geral, o médium vai atrair para si espíritos próximos por localidade, que seriam aqueles que frequentam os mesmos ambientes que ele e estão dentro de sua amplitude de onda e estes podem acabar se fixando no médium por conta da energia do mesmo (o ectoplasma ou energia zoo). Ás vezes estes seres foram uma espécie de "barreira" vibratória que impede que outros seres ligados ao médium por laços cármicos captem sua vibração. Por isso muitas vezes a pessoa está com um parente que morreu convivendo com ele em casa ou algum outro espirito amigo e este quando descobre quer logo "encaminhar" o ser, sendo que depois disso aparece coisa muito pior no lugar.
Uma segunda fase costuma ser a sintonia desses seres "cobradores" com o médium; por algum motivo os "locais" foram-se e os que possuem débitos cármicos sintonizam com o médium e passam a obsidiá-lo. Essa obsessão pode ser de várias formas, nem sempre é um espirito provocando mal-estar e dores, muitos mais espertos se insinuam como entidades amigas e até ganham a confiança do médium. Essa fase pode ser até inconsciente, ou seja, o médium pode não ver o ser mas sente sua presença e se afiniza com ele pq ele não demonstra energia hostil.
Se o médium não se engajar num trabalho caritativo e se instruir pode acabar obsidiado por muitos anos, até uma vida inteira. Se ele fizer a coisa certa (trabalhar na mediúnica caritativamente) e trabalhar para resgatar seus débitos a maioria ou uma grande parte desses obsessores é "encaminhada" pela espiritualidade e isto abre espaço para que ele possa sintonizar com outros seres que não possuem uma ligação cármica negativa com ele, isto é, apenas estão na amplitude de onda que ele pode sintonizar. Nessa fase o médium já está ganhando pontos no seu cartão de crédito cármico pois já conseguiu parcelar os débitos maiores e estando auxiliando seres necessitados vai zerando os débitos menores de sua conta cármica. Geralmente nessa fase quando se manifesta alguma entidade "cobradora" de vidas passadas ou quando o médium recebe de volta alguma energia negativa que ele mesmo gerou em vidas passadas, as consequências negativas em
sua vida são bastante amenizadas pois como seu campo áurico está meio "limpo" essas energias negativas não são potencializadas.
Agora o nosso amigo médium que não atua em prol dos espíritos sofredores acaba virando um imã que atrai pra si uma gama enorme de seres (geralmente os negativos pela própria vibração dele) e muitas vezes até com consequências fisiológicas desagradáveis como dores diversas e o surgimento de doenças de difícil solução pela medicina terrena, isto quando não provocam alterações mento-emocionais como fobias, depressão, síndrome do pânico, bipolaridade, etc. Tbm não podemos esquecer que junto com esses seres vêm tbm sintonias com vidas passadas causando ressonâncias vibratórias e bagunçando geral o "coitado" do médium.
Daí a importância do médium se engajar num trabalho caritativo, onde ele possa fazer bom uso de suas faculdades. Só lembrando, mediunidade não é dom, é carma.
Abraços.

GELSON CELISTRE
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"Triunfareis, se a caridade vos inspirar e vos sustentar a fé."

27 de abril de 2009

A mediunidade é de todos os tempos

Antiquissimos, porem são os fenômenos mediúnicos. Eles se deram em todos os tempos e em todos os povos-conforme a História comprova- porque a mediunidade é uma faculdade inerente ao ser humano, sendo lei natural a comunicação entre os espiritos encarnados e desencarnados.
O intercâmbio mediúnico sempre esteve ligado ao serviço religioso e, a principio, era feito apenas por iniciados isto é, por homens ou mulheres especialmente preparados, para essa atividade, através de um treinamento que as vezes levava dezena de anos ( pitons e pitonisas, arúspice, oráculos, advinhos profetas, sibilas etc )
Desconhecendo as leis que regem os fenômenos mediúnicos, o povo os consideravam maravilhosos, sobrenaturais.
E quem podia produzir esses fenômenos e fazer o intercambio mediú
nico era considerado um ser privilegiado, investido de poderes divinos.
Desse conceito se aproveitam os sacerdotes na India, e na Persia em Roma e no Egito, que exerciam, então, influencia sobre o povo e mesmo sobre os governantes.
E para assegurar esse poder sobre as massas, usavam não so suas faculdades mediúnicas, mas também as praticas mágicas, e as prestidigitação.

25 de abril de 2009

Médium e Mediunidade

Os médiuns, em sua generalidade, não são missionários na acepção comum do termo; são almas que fracssaram desastradamente que contrariaram, sobremaneira, o curso das leis divinas e que resgatam, sob o peso de severos compromissos e ilimitadas responsabilidades, o passado obscuro e delituoso.
O seu pretérito, muitas vezes, se encontra enodoado de graves deslizes e de erros clamorosos .
Quase sempre, são espiritos que tombaram dos cumes sociais, pelos abusos do poder, da autoridade da fortuna e da inteligência, e que regressam ao orbe terráqueo para se sacrificarem em favor do grande número de almas que desviaram das sendas luminosas da fé, da caridade e da virtude.
São almas arrependidas, que procuram arrebanhar todas as felicidades que perderam, reorganizando com sacrificios, tudo o quanto esfacelaram nos seus instantes de criminosas arbitrariedades e de condenavel insânia.

23 de abril de 2009

Obstáculos á mediunidade

A mediunidade tem , como fim providencial, a elevação espiritual da Humanidade e do planeta que habita.
Como consequência, faculta o intercâmbio dos desencarnados com os homens, rompendo a cortina que aparentemente os separa, destruindo na base a negação e o ceptismo a que muitos se aferram. Da mesma forma, oferece a correta visão da realidade de ultratumba, ampliando a compreenção em torno do mundo primeiro e casual onde todos se originam e para o qual retornam; dá ensejo ao esforço de promoção cultural e moral,graças ao qual se torna possivel a libertação dos vicios e dos atavismo mais primários que lhe predominam a natureza.
A faculdade mediúnica propicia o esclarecimento dos que se demoram na rebeldia espiritual, num ou noutro lado da vida, auxiliando a terapia das alienações e, sobretudo, da desagregação interior que resultaque resulta do desconhecimento das Leis que os Espiritos Superiores explicam e ajudam a ser respeitadas, em face da finalidade que têm de manter a ordem e o equilibrio, que constituem fundamento primacial do Universo.
Assim, o exercicio mediúnico fortalece os laços da fraternidade entre os habitantes das duas esferas de diferentes vibrações, ampliando a área do afeto e eliminando o ódio cáustico que infelicita grande faixa de seres; estimula a humildade, pois que demostra, diante da gradeza da vida, a pequenez do homem, não obstante ser o grande investimento do Amor que o promove e eleva através dos milênios, trabalhando pelo seu engrandecimento.
A mediunidade bem exercida leva o trabalhador ao mediunato, que tem, em Jesus, o Modelo, por haver sido, por excelência, o perfeito Mediúm de Deus, graças á sintonia ideal mantida com o Pai. Apesar de tais objetivos, há escolhos graves que se lhe interpõem, intentando imperdi-lhe os logros elevados.
O mais cruel são as imperfeições morais do próprio médium, que permitem a interferência dos maus Espiritos como dos frivolos, que com ele se afinam, mantendo indentificação de propósitos, naturalmente de natureza inferior. Concomitantemente, esse intercâmbio de caracteristicas negativas ou vulgares determina o aparecimento das sindromes obsessivas que, não cuidadas em tempo próprio, se transformam em malsinada fascinação e subjugação, com graves riscos, inclusive, de vida para o invigilante.
Essa inferioridade em a natureza moral do médium, quando não encontra conveniente educação e aprimoranento, responde por incontáveis males que não deixam o medianeiro alcançar o elevado mister a que está destinado. Por essas razões, variam os graus de mediunidade, em decorrência dos registros que tipificam as credenciais intelecto-morais de cada um. Da mesma forma, diferem os tipos de mediunidade, e graças á sua larga faixa, a documentação da sobrevivência melhor se afirma, fazendo que se esboroem as hipóteses que lhe contrapõem com arroubos de negação da sua real procedência.
O médium deve, como efeito dos perigos a que está exposto, trabalhar para o aprimoramento intimo constante, exercendo o seu ministério com abnegação e desinteresse, mediante o que granjeia a simpatia dos Bons Espiritos, que passam a assisti-lo, ao mesmo tempo em que haure recursos fluidicos entre aqueles que lhe recebem os beneficios, adquirindo mais segurança e capacidade de autodoação. Assim se fortalece e sai das frequências mais baixas vivendando, então, os ideais relevantes e altruisticos.
Os médiuns seguros, conforme definiu Allan Kardec, ouvem as comunicaçõesde que se fazem intermediários,aplicado-as em favor do próprio progresso, cônscios dos compromissos dignos que assumiram e buscam desincumbir-se com dignidade.
São por isso mesmo, homens honrados, que mais facilmente se engrandecem pelos exemplos de que dão mostras, tornando-se merecedores de ser seguidos pelo bem-estar que exteriorizam, porque o fruem na vivência cotidiana.
O diluente eficaz para esses obstáculos da mediunidade é, desse modo, o aprimoramento moral do sensitivo, que encontrará no trabalho da edificação do bem e da caridade, na oração e no estudo edificante, as forças para romper os impedimentos próprios da sua natureza em estágio de progresso, alcançando os patamares da libertação.

22 de abril de 2009

Quando surge a Mediunidade ?

O surgimento da mediúnidade não depende de lugar, idade, condição social ou sexo.
Pode surgir na infância, adolescência ou juventude, na idade madura ou na velhice, pode revelar-se no Centro Espirita, casa, em templos de quaisquer denominação religiosas ou materialista.
Os sintomas que anunciam a mediunidade variam ao infinito.
Reações emocionais insólitas, sensações de enfermidades, só aparente, calafrios e mal estar.
Irritações estranhas, algumas vezes aparecem sem qualquer sintomas, espontanêa, exuberante.
Um botão de rosa ( a figura é de Emmanuel) que desabrocha para, no encanto e no perfume de uma rosa, embelezar a vida.
Desabrochando naturalmente, a mediunidade é esse botão, tendo por jardineiro o Espiritismo, que cuidara do seu crecimento.

19 de abril de 2009

O Medium é extamente aquele individuo que tem a possibilidade de propiciar a comunicação dos mortos com os vivos.
Não se trata de alguém dotado com poderes milagrosos, não! Nem de alguem atuado pelo demônio! Tampouco alguém que sofra das faculdades mentais. Não nada disso. Apensa tem a condião de permitir o intercâmbio entre a humanidade desencarnada e a encarnada.
Mediunidade, acima de tudo é uma ferramenta de trabalho, para consolar os que sofrem, para esclarecer os que se debatem nas trevas, que sejam encarnados ou desencarnados.
No entanto, há pessoas que apresentam esta faculdade em grau mais acentuado, são aquelas pessoas que vêem os espiritos ouvem suas vozes, dando-nos seus recados e mensagens.

15 de abril de 2009

Mediunidade

Mediunidade [do latim medium+idade] faculdade que dota o homem de sensibilidade permitindo a percepção e interação com o mundo espiritual.

Conforme sua intensidade viabiliza a plena comunicação entre os dois mundos.

Faculdade natural inerente do corpo orgânico aconsiderada como outro sentido psiquico.

O Médium todo aquele que sente, num grau qualquer, a influência dos Espiritos é, por esse fato, médium. Essa faculdade é inerente ao homem, não constitui portanto um privilégio exclusivo.

Por isso mesmo, raras são as pessoas que dela não possuam alguns rudimentos, pode pois, dizer-se que todos são mais ou menos médiuns.