18 de novembro de 2009

Desenvolvimento Mediúnico

Desenvolvimento Mediúnico
É conhecido hoje como "educação da mediunidade". Poder-se-ia também dizer "evolução da mediunidade", pois se trata de uma evolução constante. Logo que surge a mediunidade, isto é, quando ela aflora, a pessoa não sabe do porquê de certos fenômenos consigo: algumas angústias infundadas, sensibilidade acentuada e, na maior parte das vezes, irritabilidade. Nesse período a pessoa fica desnorteada sem saber o que fazer. É um período de sofrimento que em determinadas pessoas é preocupante.Quando for o caso de a pessoa ter trazido, de vida passada, a missão do exercício da mediunidade, a cada dia que passa os fenômenos exacerbam. Chega a um ponto em que procura lenitivo na medicina. Muitos tratamentos amenizam, mas não resolvem o problema. Há pessoas que, por causa da religião que professam, não aceitam a orientação de tratar-se em um centro espírita. Conheço pessoas que se tratam com psiquiatras há muito tempo e que têm mediunidade aflorada, mas, como são de religiões contrárias à comunicabilidade entre vivos e mortos, ficam conhecidas como perturbadas mentais e consideradas meio irresponsáveis. Bastaria freqüentar um centro e nele orientar-se que tudo seria resolvido. O espírito perturbador seria atendido e encorajado a seguir seu rumo evolutivo no plano espiritual que merecer.Com o passar dos dias, com a mediunidade em educação, o médium aprenderá a selecionar as vibrações. Recebe se quiser. Nisso envolve conhecimento da Doutrina. Demora um pouco e é de acordo com cada pessoa. Hoje as pessoas chegam a um centro e, apresentando mediunidade ou não, são encaminhadas para o Estudo Sistematizado da Doutrina. Eu acho (desculpem esse eu acho) que no caso de mediunidade gritante que esteja a perturbar o médium e a família, deveria fazer o estudo acompanhado de atuação em mesa mediúnica. A teoria junto com a prática, como no meu tempo de estudo de medicina: aulas eram dadas ao lado do doente, no hospital. Assim era também no tempo em que iniciei no espiritismo e foi no passado com Chico, Divaldo e tantos outros. A gente com mediunidade chegava e, depois de algumas sessões de passes, sentava à mesa mediúnica e recebia espíritos, por fonia ou por grafia. Era necessário o estudo. Isso nós fazíamos mesmo depois da sessão, tendo por matéria de estudos os fenômenos observados e as mensagens recebidas e baseados nos conhecimentos que adquiríamos com Kardec, Chico Xavier e os demais precursores da doutrina. Dessa forma, nós conseguíamos em pouco tempo ficar aptos a trabalhar em benefício próprio ao fazê-lo pelos espíritos sofredores. Depois, o estudo nunca cessa. Nos centros pequenos sou de opinião que o certo seria usar a prática com a teoria. É muito sofrimento estar com espíritos diversos a atormentar todo o tempo à espera do termino do estudo sistematizado e, então, iniciar a prática e dar vazão à mediunidade tormentosa. Nos centros grandes até que se pode "enturmar" a pessoa para amenizar seus sofrimentos até o término do estudo. Mas deve ser atroz essa espera! Muitas vezes acontecem evasões por esse motivo. Segundo os ensinamentos de Kardec o que fazíamos era o certo. Mas hoje os tempos são outros.

17 de novembro de 2009

Sintomas de Mediunidade

Manoel P. de Miranda (espírito)
A mediunidade é faculdade inerente a todos os seres humanos, que um dia se apresentará ostensiva mais do que ocorre no presente momento histórico.
À medida que se aprimoram os sentidos sensoriais, favorecendo com mais amplo cabedal de apreensão do mundo objetivo, amplia-se a embrionária percepção extrafísica, ensejando o surgimento natural da mediunidade.
Não poucas vezes, é detectada por características especiais que podem ser confundidas com síndromes de algumas psicopatologias que, no passado, eram utilizadas para combater a sua existência.
Não obstante, graças aos notáveis esforços e estudos de Allan Kardec, bem como de uma plêiade de investigadores dos fenômenos paranormais, a mediunidade vem podendo ser observada e perfeitamente aceita com respeito, face aos abençoados contributos que faculta ao pensamento e ao comportamento moral, social e espiritual das criaturas.
Sutis ou vigorosos, alguns desses sintomas permanecem em determinadas ocasiões gerando mal-estar e dissabor, inquietação e transtorno depressivo, enquanto que, em outros momentos, surgem em forma de exaltação da personalidade, sensações desagradáveis no organismo, ou antipatias injustificáveis, animosidades mal disfarçadas, decorrência da assistência espiritual de que se é objeto.
Muitas enfermidades de diagnose difícil, pela variedade da sintomatologia, têm suas raízes em distúrbios da mediunidade de prova, isto é, aquela que se manifesta com a finalidade de convidar o Espírito a resgates aflitivos de comportamentos perversos ou doentios mantidos em existências passadas. Por exemplo, na área física: dores no corpo, sem causa orgânica; cefalalgia periódica, sem razão biológica; problemas do sono – insônia, pesadelos, pavores noturnos com sudorese -; taquicardias, sem motivo justo; colapso periférico sem nenhuma disfunção circulatória, constituindo todos eles ou apenas alguns, perturbações defluentes de mediunidade em surgimento e com sintonia desequilibrada. No comportamento psicológico, ainda apresentam-se: ansiedade, fobias variadas, perturbações emocionais, inquietação íntima, pessimismo, desconfianças generalizadas, sensações de presenças imateriais – sombras e vultos, vozes e toques – que surgem inesperadamente, tanto quanto desaparecem sem qualquer medicação, representando distúrbios mediúnicos inconscientes, que decorrem da captação de ondas mentais e vibrações que sincronizam com o perispírito do enfermo, procedentes de Entidades sofredoras ou vingadoras, atraídas pela necessidade de refazimento dos conflitos em que ambos – encarnado e desencarnado – se viram envolvidos.
Esses sintomas, geralmente pertencentes ao capítulo das obsessões simples, revelam presença de faculdade mediúnica em desdobramento, requerendo os cuidados pertinentes à sua educação e prática.
Nem todos os indivíduos, no entanto, que se apresentam com sintomas de tal porte, necessitam de exercer a faculdade de que são portadores. Após a conveniente terapia que é ensejada pelo estudo do Espiritismo e pela transformação moral do paciente, que se fazem indispensáveis ao equilíbrio pessoal, recuperam a harmonia física, emocional e psíquica, prosseguindo, no entanto, com outra visão da vida e diferente comportamento, para que não lhe aconteça nada pior, conforme elucidava Jesus após o atendimento e a recuperação daqueles que O buscavam e tinham o quadro de sofrimentos revertido.
Grande número, porém, de portadores de mediunidade, tem compromisso com a tarefa específica, que lhe exige conhecimento, exercício, abnegação, sentimento de amor e caridade, a fim de atrair os Espíritos Nobres, que se encarregarão de auxiliar a cada um na desincumbência do mister iluminativo.
Trabalhadores da última hora, novos profetas, transformando-se nos modernos obreiros do Senhor, estão comprometidos com o programa espiritual da modificação pessoal, assim como da sociedade, com vistas à Era do Espírito imortal que já se encontra com os seus alicerces fincados na consciência terrestre.
Quando, porém, os distúrbios permanecerem durante o tratamento espiritual, convém que seja levada em conta a psicoterapia consciente, através de especialistas próprios, com o fim de auxiliar o paciente-médium a realizar o autodescobrimento, liberando-se de conflitos e complexos perturbadores, que são decorrentes das experiências infelizes de ontem como de hoje.
O esforço pelo aprimoramento interior aliado à prática do bem, abre os espaços mentais à renovação psíquica, que se enriquece de valores otimistas e positivos que se encontram no bojo do Espiritismo, favorecendo a criatura humana com alegria de viver e de servir, ao tempo que a mesma adquire segurança pessoal e confiança irrestrita em Deus, avançando sem qualquer impedimento no rumo da própria harmonia.
Naturalmente, enquanto se está encarnado, o processo de crescimento espiritual ocorre por meio dos fatores que constituem a argamassa celular, sempre passível de enfermidades, de desconsertos, de problemas que fazem parte da psicosfera terrestre, face à condição evolutiva de cada qual.
A mediunidade, porém, exercida nobremente se torna uma bandeira cristã e humanitária, conduzindo mentes e corações ao porto de segurança e de paz.
A mediunidade, portanto, não é um transtorno do organismo. O seu desconhecimento, a falta de atendimento aos seus impositivos, geram distúrbios que podem ser evitados ou, quando se apresentam, receberem a conveniente orientação para que sejam corrigidos.
Tratando-se de uma faculdade que permite o intercâmbio entre os dois mundos – o físico e o espiritual – proporciona a captação de energias cujo teor vibratório corresponde à qualidade moral daqueles que as emitem, assim como daqueloutros que as captam e as transformam em mensagens significativas.
Nesse capítulo, não poucas enfermidades se originam desse intercâmbio, quando procedem as vibrações de Entidades doentias ou perversas, que perturbam o sistema nervoso dos médiuns incipientes, produzindo distúrbios no sistema glandular e até mesmo afetando o imunológico, facultando campo para a instalação de bactérias e vírus destrutivos.
A correta educação das forças mediúnicas proporciona equilíbrio emocional e fisiológico, ensejando saúde integral ao seu portador.
É óbvio que não impedirá a manifestação dos fenômenos decorrentes da Lei de Causa e Efeito, de que necessita o Espírito no seu processo evolutivo, mas facultará a tranqüila condução dos mesmos sem danos para a existência, que prosseguirá em clima de harmonia e saudável, embora os acontecimentos impostos pela necessidade da evolução pessoal.
Cuidadosamente atendida, a mediunidade proporciona bem-estar físico e emocional, contribuindo para maior captação de energias revigorantes, que alçam a mente a regiões felizes e nobres, de onde se podem haurir conhecimentos e sentimentos inabituais, que aformoseiam o Espírito e o enriquecem de beleza e de paz.
Superados, portanto, os sintomas de apresentação da mediunidade, surgem as responsabilidades diante dos novos deveres que irão constituir o clima psíquico ditoso do indivíduo que, compreendendo a magnitude da ocorrência, crescerá interiomente no rumo do bem e de Deus.

13 de novembro de 2009

Transição planetária

Transição planetária

A cidade trevosa


Nesta sessão, a consulente foi levada a uma cidade que ela descreveu como uma cidade futurista, pq via veículos flutuando entre os prédios, como no desenho animado dos 'jetsons', seriado que passava na TV nos anos 80.


Os laboratórios do mal


À sua frente estava um prédio, entre tantos outros que ela divisava na tal cidade, com a aparência exterior toda espelhada, de 42 andares. Era um laboratório onde entidades trevosas, que adiministravam aquela cidade, faziam experimentações com seres encarnados e desencarnados.
Os treze primeiro andares do prédio eram onde se realizavam experiências com espíritos para os levar a loucura. Desses 13 andares, 2 eram utilizados para experiências com humanos desdobrados, os demais para desencarnados.
Nos últimos 12 andares, um local fortemente guardado  no qual a consulente não estava conseguindo entrar (foi preciso que eu abrisse uma passagem para ela) estavam seres sendo preparados para atuar no mundo físico, onde recebiam uma saturação de imagens e conceitos de violência e terror. Os prédios ao redor deste, que era o laboratório central, tbm eram utilizados para esses fins, a semelhança de estágios de um processo. Antes de chegar neste prédio as 'cobaias' humanas passavam por outros onde sofriam outras ações invasivas com vias a lhes predispor ao que viria depois.


O resgate



A consulente percebeu depois disso, ao lado dela, duas entidades guardiãs, e o prédio sofreu uma espécie de implosão, sendo que depois uma 'rede' magnética recolheu os seres que haviam ali. Processo semelhante ocorreu nos demais prédios e toda aquela cidade foi destruída. Foi-nos informado que aqueles espíritos seriam todos exilados, pois mesmo os desencarnados que eram 'cobaias' ali estavam por terem pesados débitos cármicos e nenhum deles tinha condições de reencarnar mais aqui na Terra.


A preparação para o exílio


Fomos informados pela equipe espiritual sobre o modus operandi que seria utilizado com aquele grupo e com outros que estão sendo preparados para o exílio. Os seres recolhidos daquela cidade trevosa seriam mantidos aprisionados por algum tempo, aqui no ambiente astral da Terra, a fim de purgarem um pouco do seus fluídos densos. Foi-nos dito que eles 'sofreriam' um pouco das consequências de seus atos para que surgisse neles o desejo de receber o auxílio e assim os predispor para o procedimento de expurgo.


O túnel dimensional


À medida que a entidade nos explicava o que iria acontecer eram mostradas as imagens para a consulente. Nos disseram que seria criado uma espécie de túnel dimensional e que através dele os espíritos exilados seriam transportados para o novo planeta onde irão estagiar. A consulente viu então um túnel por onde os seres flutuavam.


A 2ª morte


Para poderem reencarnar nesse outro planeta esses espíritos irão passar por uma 'segunda morte', ou seja, perderão seus corpos astrais feitos com a matéria etérica da Terra para poderem construir corpos astrais com a matéria etérica do orbe para onde serão exilados. Dada a dificuldade de explicar em palavras esse processo, nossos amigos apenas mostraram à visão da consulente o que ocorreria. Ela viu os corpos destes seres como que se abrindo, à semelhança de uma casca de noz, e de dentro saindo a essência mental do ser, que podemos a título de analogia definir como o corpo mental. Esse corpo tinha aparência humanóide, mas logo que 'saíam' de sua casca astral, eram 'sugados' para dentro do túnel dimensional, o que provocava um 'esticamento' desse corpo mental, ficando ele um pouco alongado e fino, como um corpo 'fantasmagórico' fino e comprido.


O tratamento pré-encarnação no exílio


O Criador não desampara nenhum de seus filhos e, mesmo tendo eles escolhido por vontade própria, isto é, através de seu próprio livre-arbítrio, seguir um caminhos de dor e sofrimento, posto que a lei de ação e reação, a lei do karma, determina que seja pago até o último ceitil, nossos irmãos reincidentes no mal e que serão exilados, sofrerão um tratamento a fim de que, quando reencarnarem, consigam se 'recuperar' em menos tempo do que o 'habitual', entronizando mais rapidamente os ensinamentos da Lei do Amor.
Foi-nos dito que estes seres ficariam algo em torno de 150 anos terrestres vivendo num estado de 'suspensão' no novo planeta, onde lhes seriam implantadas 'memórias positivas'. Eles viverão apenas mentalmente durante esse tempo, enquanto recebem idéias, pensamentos, onde vão se criadas várias vidas para eles onde o amor e o bem serão o motivo principal.
Vão criar uma espécie de 'memória de vidas passadas' no inconsciente desses seres a fim de tentar equilibrar em seu inconsciente as atividades malignas ali armazenados, nos milênios que viveram aqui na Terra sempre se dedicando ao mal.


Um novo corpo astral


À medida que eles ficam no ambiente astral da nova morada, irão agregar ao redor do seu 'corpo mental' a matéria etérica do novo orbe, revestindo-se assim de um corpo, ou seja, irão criar um corpo astral que irá permitir que tenham existências no ambiente físico no novo orbe, isto é, irão reencarnar lá.
Durante esse tempo em que estarão em 'suspensão', vivendo mentalmente apenas, conforme o grau de assimilação desses conceitos 'cristãos', irão formar um corpo mais ou menos denso, dentro dos parêmetros do local onde se encontram.
Aqueles que assimilarem alguma coisa de bom terão corpos 'menos piores' que aqueles que continuarem reticentes no mal. À visão da consulente foi mostrado o futuro daqueles seres no planeta de exílio, quando encarnados, e eram todos deformados, monstruosos. Seres com corpos grotescos, membros disformes, verdadeiras aberrações. Disseram que a princípio seriam todos assim e que um corpo 'saudável' lá seria uma conquista 'espiritual'. Disseram que, de certa forma, eles teriam consciência de que eram assim por conta de suas ações passadas.


Um novo começo num novo mundo


Ao indagarmos sobre o grau de evolução tecnológica nesse outro orbe nos disseram que eles iriam começar do zero, mas que ganhariam um presente: a natureza. Quiseram dizer com isso que a providência divina iria prover meios de sustentação para esses irmãos degredados, embora eles tenham que se esforçar para merecer isso, através do seu trabalho.
Nossos amigos espirituais fizeram questão de colocar que este processo é com uma finalidade educativa para estas almas e que Deus ama a todos igualmente, 'recorrendo' a este tipo de ação apenas quando tudo o mais já foi esgotado na tentativa de direcionar estes seres para a Luz. Não se trata de castigo ou ira divina, mas do cuprimento das leis irrevogáveis que ditam a evolução dos mundos e de toda a criação. A Terra será para estes seres o paraíso perdido, para onde retornarão quando atingirem um grau evolutivo que os permita convier como irmãos entre seus pares, com amor e fraternidade.


A Terra Prometida


Questionamos nossos amigos espirituais a respeito da situação dos que ficarem aqui na Terra, pois como as indicações são de que podem haver sérias transformações geológicas na face do orbe, poderia haver um colapso nos sistemas de energia, comunicações, produção de alimentos, etc. , levando ao caos os que aqui permanecessem. Diante de nossas indagações, nossos amigos responderam que após as 'tribulações' que ocorrerão, as coisas irão se normalizar e que não haverá o 'caos', posto que seria injusto com os que aqui ficarem se perdessem toda a tecnologia adquirida. Se assim fosse gastariam muitos séculos, talvez milênios, apenas para chegar a esse patamar tecnológico, revivendo períodos de barbárie, e não conseguiriam lograr uma melhora espiritual pois teriam que lutar pela sobrevivência duramente.
Os que ficarem terão uma conscientização sobre os motivos que levaram grande parte da humanidade a sucumbir e isto lhes servirá de estímulo para perseverarem no 'bom caminho'. Segundo nos disseram nossos amigos, essa conscientização vai ser como "se Deus falasse dentro do coração deles', significando que eles vão sentir, vai ser um posicionamento interno, espiritual de cada um.
Abraço.


GELSON CELISTRE
http://gelson-tvp.blogspot.com/

24 de setembro de 2009

Mediunidade e Obsessão

A obsessão geralmente é a porta de entrada à espiritualidade para a grande maioria das pessoas, principalmente para os médiuns (vamos entender aqui médium como aquele que apresenta alguma faculdade ostensiva capaz de promover intercâmbio com o plano espiritual).A obsessão sempre se dá por afinidade vibratória, ou seja, obsessor e obsidiado estão vibrando em uma frequência senão idêntica, muito próxima. Quanto mais próxima a frequência entre os seres mais complexa se torna a obsessão, seja de desencarnado para encarnado, e vice-versa, ou inter-vivos (tanto de encarnado para encarnado como de desencarnado para desencarnado).Todos temos algum grau de mediunidade mas quem não apresenta mediunidade ostensiva geralmente vibra numa faixa de frequência que não varia muito entre seus altos e baixos (amplitude), ou seja, costuma viver numa faixa vibratória relativamente constante e constrói seus relacionamentos, tanto na esfera física quanto espiritual, com pessoas que estejam nessa mesma faixa vibratória.Já o nosso amigo médium tem uma oscilação maior na amplitude de suas ondas (altos e baixos), o que faz com que a gama de seres com a qual ele se relaciona seja bem maior, sendo que entre um extremo e outro podem haver diferenças bastante vísiveis, ou seja, ele pode perceber e sintonizar tanto com entidades muito "boas" quanto com entidades muito "más". Como 99,9% dos médiuns terráqueos possui mediunidade passiva, ou seja, resultado de carma ruim, as oscilações em suas ondas costumam ser maiores "para baixo", isto é, fazem com que ele sintonize mais com os espíritos negativos do que com os "de luz".Existem fatores naturais limitando o tipo de ser que o médium pode perceber, a começar pela onda média resultante de sua frequência, ou seja, o seu padrão vibratório normal. Outro fator é a sua carga cármica, isto é, o quanto de entidades ligadas a ele por laços cármicos estão dentro de sua amplitude de onda. Por esse fator podemos deduzir que quanto maior for o grau de mediunidade da pessoa, mais seres estarão dentro de sua amplitude de onda, o que significa que sua carga cármica será maior e portanto para ele se manter menos oscilante (tipo bipolar) em sua frequência será preciso "resgatar" esses seres afinizados a ele.Inicialmente, de modo geral, o médium vai atrair para si espíritos próximos por localidade, que seriam aqueles que frequentam os mesmos ambientes que ele e estão dentro de sua amplitude de onda e estes podem acabar se fixando no médium por conta da energia do mesmo (o ectoplasma ou energia zoo). Ás vezes estes seres foram uma espécie de "barreira" vibratória que impede que outros seres ligados ao médium por laços cármicos captem sua vibração. Por isso muitas vezes a pessoa está com um parente que morreu convivendo com ele em casa ou algum outro espirito amigo e este quando descobre quer logo "encaminhar" o ser, sendo que depois disso aparece coisa muito pior no lugar.Uma segunda fase costuma ser a sintonia desses seres "cobradores" com o médium; por algum motivo os "locais" foram-se e os que possuem débitos cármicos sintonizam com o médium e passam a obsidiá-lo. Essa obsessão pode ser de várias formas, nem sempre é um espirito provocando mal-estar e dores, muitos mais espertos se insinuam como entidades amigas e até ganham a confiança do médium. Essa fase pode ser até inconsciente, ou seja, o médium pode não ver o ser mas sente sua presença e se afiniza com ele pq ele não demonstra energia hostil.Se o médium não se engajar num trabalho caritativo e se instruir pode acabar obsidiado por muitos anos, até uma vida inteira. Se ele fizer a coisa certa (trabalhar na mediúnica caritativamente) e trabalhar para resgatar seus débitos a maioria ou uma grande parte desses obsessores é "encaminhada" pela espiritualidade e isto abre espaço para que ele possa sintonizar com outros seres que não possuem uma ligação cármica negativa com ele, isto é, apenas estão na amplitude de onda que ele pode sintonizar. Nessa fase o médium já está ganhando pontos no seu cartão de crédito cármico pois já conseguiu parcelar os débitos maiores e estando auxiliando seres necessitados vai zerando os débitos menores de sua conta cármica. Geralmente nessa fase quando se manifesta alguma entidade "cobradora" de vidas passadas ou quando o médium recebe de volta alguma energia negativa que ele mesmo gerou em vidas passadas, as consequências negativas emsua vida são bastante amenizadas pois como seu campo áurico está meio "limpo" essas energias negativas não são potencializadas.Agora o nosso amigo médium que não atua em prol dos espíritos sofredores acaba virando um imã que atrai pra si uma gama enorme de seres (geralmente os negativos pela própria vibração dele) e muitas vezes até com consequências fisiológicas desagradáveis como dores diversas e o surgimento de doenças de difícil solução pela medicina terrena, isto quando não provocam alterações mento-emocionais como fobias, depressão, síndrome do pânico, bipolaridade, etc. Tbm não podemos esquecer que junto com esses seres vêm tbm sintonias com vidas passadas causando ressonâncias vibratórias e bagunçando geral o "coitado" do médium.Daí a importância do médium se engajar num trabalho caritativo, onde ele possa fazer bom uso de suas faculdades. Só lembrando, mediunidade não é dom, é carma.Abraços

24 de agosto de 2009

Mediunidade no tempo de jesus

Mediunidade no tempo de Jesus

“Se alguém julga ser profeta ou inspirado pelo Espírito, reconheça ummandamento do Senhor nas coisas que estou escrevendo para vocês” (PAULO, aos coríntios).
Introdução
A mediunidade é uma faculdade humana que consiste na sintonia espiritual entre dois seres. Normalmente, a usamos para designar a influência de um Espírito desencarnado sobre um encarnado, entretanto, julgamos que, acima de tudo, por se tratar de uma aquisição do Espírito imortal, pouco importa a situação em que se encontram esses dois seres, para que se processe a ligação espiritual entre eles.
É comum que ataques ao Espiritismo ocorram por conta desse “dom”, como se ele viesse a acontecer exclusivamente em nosso meio. Ledo engano, pois, conforme já o dissemos, é uma faculdade humana, e assim sendo, todos a possuem, variando apenas quanto ao seu grau.
Os detratores querem, por todos os meios, fazer com que as pessoas acreditem que isso é coisa nova, mas podemos provar que a mediunidade não é coisa nova e que até mesmo Jesus dela pode nos dar notícias. É o que veremos a seguir.
A mediunidade e Jesus
Quando Jesus recomenda a seus doze discípulos a divulgação de que o “reino do Céu está próximo” fica evidenciado, aos que estudaram ou vivenciam esse fenômeno, que o Mestre estava falando mesmo era da faculdade mediúnica. Entretanto, por conta dos tradutores ou dos teólogos, essa realidade ficou comprometida no texto bíblico. Entretanto, como é impossível “tapar o sol com uma peneira”, podemos perfeitamente identificá-la, apesar de todo o esforço para escondê-la.
O evangelista Mateus narra o seguinte:
“Eis que eu envio vocês como ovelhas no meio de lobos. Portanto, sejam prudentes como as serpentes e simples como as pombas. Tenham cuidado com os homens, porque eles entregarão vocês aos tribunais e açoitarão vocês nas sinagogas deles. Vocês vão ser levados diante de governadores e reis, por minha causa, a fim de serem testemunhas para eles e para as nações. Quando entregarem vocês, não fiquem preocupados como ou com aquilo que vocês vão falar, porque, nessa hora, será sugerido a vocês o que vocês devem dizer. Com efeito, não serão vocês que irão falar, e sim o Espírito do Pai de vocês é quem falará através de vocês”. (10,16-20).
A primeira observação que faremos é que por ter tentado a Eva, dizem que a serpente seria o próprio satanás, entretanto, isso fica estranho, porquanto o próprio Jesus nos recomenda sermos prudentes como as serpentes. Esse fato demonstra que tal associação é apenas fruto do dogmatismo que só produz o fanatismo religioso.
Essa fala de Jesus é inequívoca quanto ao fenômeno mediúnico: “não fiquem preocupados como ou com aquilo que vocês vão falar, porque, nessa hora, será sugerido a vocês”, e arremata: “Com efeito, não serão vocês que irão falar, e sim o Espírito do Pai de vocês é quem falará através de vocês”. A tentativa de esconder o fenômeno fica por conta da expressão “o Espírito do Pai”, quando a realidade é “um Espírito do Pai” a mudança do artigo indefinido para o artigo definido tem como objetivo principal desvirtuar a fenomenologia em primeiro plano e em segundo, mais um ajuste de texto bíblico para apoiar a trindade divina copiada dos povos pagãos.
O filósofo e teólogo Carlos Torres Pastorino abordando a questão da mudança do artigo, diz:
“...Novamente sem artigo. Repisamos: a língua grega não possuía artigos indefinidos. Quando a palavra era determinada, empregava-se o artigo definido ‘ho, he, to’. Quando era indeterminada (caso em que nós empregamos o artigo indefinido), o grego deixava a palavra sem artigo. Então quando não aparece em grego o artigo, temos que colocar, em português, o artigo indefinido: UM espírito santo, e nunca traduzir com o definido: O espírito santo”. (Sabedoria do Evangelho, volume 1, pág 43).
Se sustentarmos a expressão “o Espírito do Pai” teremos forçosamente que admitir que o próprio Deus venha a se manifestar num ser humano. Pensamento absurdo como esse só pode ser pela falta de compreensão da grandeza de Deus. Dizem os cientistas que no cosmo há 100 bilhões de galáxias, cada uma delas com cerca de 100 bilhões de estrelas, fazendo do Universo uma coisa fora do alcance de nossa limitada imaginação, mas, mesmo que a custa de um grande esforço, vamos imaginar tamanha grandeza. Bom, façamos agora a pergunta: o que criou tudo isso? Diante disso, admitir que esse ser possa estar pessoalmente inspirando uma pessoa é fora de proposto, coisa aceitável a de povos primitivos, cujos conhecimentos não lhes permitem ir mais longe, por restrição imposta pelo seu hábitat.
A mediunidade no apostolado
Um fato, que reputamos como de inquestionável ocorrência da mediunidade, aconteceu logo depois da morte de Jesus, quando os discípulos reunidos receberam “como que línguas de fogo” e começaram a falar em línguas, de tal sorte que, apesar da heterogeneidade do povo que os ouvia, cada um entendia o que falavam em sua própria língua. Fato extraordinário registrado no livro Atos dos Apóstolos, desta forma:
“Quando chegou o dia de Pentecostes, todos eles estavam reunidos no mesmo lugar. De repente, veio do céu um barulho como o sopro de um forte vendaval, e encheu a casa onde eles se encontravam. Apareceram então umas como línguas de fogo, que se espalharam e foram pousar sobre cada um deles. Todos ficaram repletos do Espírito Santo, e começaram a falar em outras línguas, conforme o Espírito lhes concedia que falassem. Acontece que em Jerusalém moravam judeus devotos de todas as nações do mundo. Quando ouviram o barulho, todos se reuniram e ficaram confusos, pois cada um ouvia, na sua própria língua, os discípulos falarem”. (Atos 2, 1-6).
Aqui podemos identificar o fenômeno mediúnico conhecido como xenoglossia, que na definição do Aurélio é: A fala espontânea em língua(s) que não fora(m) previamente aprendida(s). Mas, como da vez anterior, tentam mudar o sentido, para isso alteram o artigo indefinido para o definido, quando a realidade seria exatamente que estavam “repletos de um Espírito santo (bom)”.
Fato semelhante aconteceu, um pouco mais tarde, nomeado como o Pentecostes dos pagãos:
“Pedro ainda estava falando, quando o Espírito Santo desceu sobre todos os que ouviam a Palavra. Os fiéis de origem judaica, que tinham ido com Pedro, ficaram admirados de que o dom do Espírito Santo também fosse derramado sobre os pagãos. De fato, eles os ouviam falar em línguas estranhas e louvar a grandeza de Deus...” (At 10, 44-46).
Episódio que confirma que “Deus não faz acepção de pessoas” (At 10,34), daí podermos estender à mediunidade como uma faculdade exclusiva a um determinado grupo religioso, mas existindo em todos segmentos em suas expressões de religiosidade.
A mediunidade como era “transmitida”
A bem da verdade não há como ninguém transmitir a mediunidade para outra pessoa, entretanto, pelos relatos bíblicos, a imposição das mãos fazia com que houvesse sua eclosão, óbvio que naqueles que a possuíam em estado latente. Vejamos algumas situações em que isso ocorreu.
Em Atos 8, 17-18:
“Então Pedro e João impuseram as mãos sobre os samaritanos, e eles receberam o Espírito Santo. Simão viu que o Espírito Santo era comunicado através da imposição das mãos. Dêem para mim também esse poder, a fim de que receba o Espírito todo aquele sobre o qual eu impuser as mãos”.
Simão era um mago que, com suas artes mágicas, deixava o povo da região de Samaria maravilhado. Mas, ao ver o “poder” de Pedro e João, ficou impressionado com o que fizeram, daí lhes oferece dinheiro a fim de que dessem a ele esse poder, para que sobre todos os que ele impusesse as mãos, também recebessem o Espírito Santo.
Em Atos 19, 1-7:
“Enquanto Apolo estava em Corinto, Paulo atravessou as regiões mais altas e chegou a Éfeso. Encontrou aí alguns discípulos, e perguntou-lhes: ‘Quando vocês abraçaram a fé receberam o Espírito Santo?’ Eles responderam: ‘Nós nem sequer ouvimos falar que existe um Espírito Santo’. Paulo perguntou: ‘Que batismo vocês receberam?’ Eles responderam: ‘O batismo de João’. Então Paulo explicou: ‘João batizava como sinal de arrependimento e pedia que o povo acreditasse naquele que devia vir depois dele, isto é, em Jesus’. Ao ouvir isso, eles se fizeram batizar em nome do Senhor Jesus. Logo que Paulo lhes impôs as mãos, o Espírito Santo desceu sobre eles, e começaram a falar em línguas e a profetizar. Eram, ao todo, doze homens”.
Será que podemos entender que o batismo de Jesus é “receber o Espírito Santo”, conseguido pela imposição das mãos? A narrativa nos leva a aceitar essa hipótese, apenas mantemos a ressalva feita anteriormente quanto à expressão “o Espírito Santo”.
A mediunidade como os dons do Espírito
Na estrada de Damasco, Paulo, que até então perseguia os cristãos, numa ocorrência transcendente, se encontra com Jesus, passando, a partir daí, a segui-lo. Durante o seu apostolado se comunicava diretamente com o Espírito de Jesus, demonstrando sua incontestável mediunidade.
Aliás, o apóstolo Paulo foi quem mais entendeu do fenômeno mediúnico, tanto que existem recomendações preciosas de sua parte aos agrupamentos cristãos de então. Ele o chamava de “dons do Espírito”. “Sobre os dons do Espírito, irmãos, não quero que vocês fiquem na ignorância” (1Cor 12,1), mostrando-se interessado em que todos pudessem conhecer tais fenômenos.
E esclarece o apóstolo dos gentios:
“Existem dons diferentes, mas o Espírito é o mesmo; diferentes serviços, mas o Senhor é o mesmo; diferentes modos de agir, mas é o mesmo Deus que realiza tudo em todos. Cada um recebe o dom de manifestar o Espírito para a utilidade de todos. A um, o Espírito dá a palavra de sabedoria; a outro, a palavra de ciência segundo o mesmo Espírito; a outro, o mesmo Espírito dá a fé; a outro ainda, o único e mesmo Espírito concede o dom das curas; a outro, o poder de fazer milagres; a outro, a profecia; a outro, o discernimento dos espíritos; a outro, o dom de falar em línguas; a outro ainda, o dom de as interpretar. Mas é o único e mesmo Espírito quem realiza tudo isso, distribuindo os seus dons a cada um, conforme ele quer”. (1 Cor 12,4-11).
Novamente, mudando-se “o Espírito” para “um Espírito”, estaremos diante da faculdade mediúnica, basta “ter olhos de ver”.
Ao que parece, naquela época, os médiuns se preocupavam mais com a xenoglossia Paulo para desfazer esse engano novamente faz outras recomendações aos coríntios (1Cor 14,1-25). Disse ele:
“...aspirem aos dons do Espírito, principalmente à profecia. Pois aquele que fala em línguas não fala aos homens, mas a Deus. Ninguém o entende, pois ele, em espírito, diz coisas incompreensíveis. Mas aquele que profetiza fala aos homens: edifica, exorta, consola. Aquele que fala em línguas edifica a si mesmo, ao passo que aquele que profetiza edifica a assembléia. Eu desejo que vocês todos falem em línguas, mas prefiro que profetizem. Aquele que profetiza é maior do que aquele que fala em línguas, a menos que este mesmo as interprete, para que a assembléia seja edificada...”.
Conclusão
Como apregoa a Doutrina Espírita o fenômeno mediúnico nada mais é que uma ocorrência de ordem natural. Podemos identificá-lo desde os mais remotos tempos da humanidade, e não poderia ser diferente, pois, em se tratando de uma manifestação de uma faculdade humana, deverá ser mesmo tão velha quanto a permanência do homem aqui na Terra.
Mas, infelizmente, a intolerância religiosa, a ignorância e, por vezes, a má-vontade, não permitiu que fosse divulgada da forma correta, ficando mais por conta de uma ocorrência sobrenatural, que só acontecia a uns poucos privilegiados. Coube ao Espiritismo a desmistificação desse fenômeno, bem como a sua explicação racional. Kardec nos deixou um legado importantíssimo para todos que possam se interessar pelo assunto, quando lança O Livro dos Médiuns, que recomendamos aos que buscam o conhecimento dessa fenomenologia, ainda muito incompreendida em nossos dias.
Nov/2004.

19 de agosto de 2009

Esforço Próprio

ESFORÇO PRÓPRIO
Espírito Lancelin
Nos caminhos que percorremos, notaremos as lições evidentes de que Deus já fez a Sua parte, faltando apenas a nossa, para a integração no bem comum, onde o amor chegou para despertar as qualidades da vida, onde dormitavam.
O “buscai e achareis” do Evangelho é grandioso; é buscar dentro de nós mesmos, onde existe tudo o que a ciência da vida colocou, para que os esforços próprios façam com que encontremos.
“Pedi e obtereis”! O pedido, na ciência espiritual é buscar pelo trabalho, na ação do amor e da caridade. O “pedi e obtereis” é certamente pedir pela palavra do trabalho honesto; esses são os sons que a espiritualidade ouve e atende, nas notas, nos escritos que salvam, na função do amor e, pelas tuas mãos abençoadas, sob o comando da lúcida mente, será escrito: “Ajuda teu semelhante a levantar a carga, mas não a carregues por ele”. Eis que cada um deve e pode fazer o seu dever, fazendo a sua parte, cumprindo a sua obrigação.
O trabalho com amor abre canais para a paz de consciência. Compete a cada um trabalhar para ajudar ao próximo, mas ficando sempre vigilante, para não fazer a parte que pertence ao próximo. É bom que nos lembremos de Jesus, na subida do Calvário, onde o cirineu ajudou a levantar a cruz, quando o Cristo caiu, mas não a levou por todo o tempo, pois que era missão do Mestre. Ele mesmo a levou e, estendido no madeiro, perdoou Seus algozes e ainda disse que eles não eram maus, mas ignorantes, não sabendo o que faziam.
Trabalha atentamente, ajudando, porém não tires a oportunidade do teu irmão libertar-se a si mesmo.

7 de agosto de 2009

Historia (oculta) do Brasil

Domingo, 19 de Julho de 2009

Aula de história (oculta) do Brasil
Estamos hospedando uma amiga médium em nossa casa e hoje fomos a um museu em nossa cidade, a passeio. Minha esposa que tbm é médium sentiu 'alguma coisa' por lá e na volta resolvemos averiguar. Logo que sintonizaram com o museu nossa amiga médium incorporou um espírito que havia chegado ao Brasil nos anos 1800 junto com dois irmãos, vindo da Alemanha. Ele tinha nessa época 15 anos e pretendia crescer e se estabelecer aqui nas 'terras novas'. A sintonia com a viagem foi pq muitos morreram nestas viagens e nesse caso específico, haviam cinco pessoas que morreram e foram jogadas ao mar e que seriam resgatadas através desse 'link' com este outro espírito. Ele reviveu aqueles momentos da travessia do oceano que lhe amedrontaram muito e chegando à terra pedimos a ele que chamasse os que tinham sido jogados ao mar e ele os viu nadando em direção à praia. Não entendia como eles podiam estar nadando se estavam mortos e logo em seguida ele sentiu uma forte dor no peito e disse que tinha levado um tiro (já estava mais velho nessa época). A outra médium sentiu as dores dele no local onde ele levou o tiro, no peito próximo ao coração. Esse imigrante não sabia que estava morto e nesse momento aproveitamos para informá-lo, explicando em rápidas palavras que seu corpo perecera mas que seu espírito era imortal. Conversamos um pouco e ele ficou perplexo com algumas coisas 'modernas' que temos hoje em dia, como luz elétrica, uma caixinha que produzia música (um aparelho de som), etc. Ele perguntou se era por isso que eles plantavam sempre, ele e vários outros colonos como ele, e que não colhiam nunca coisa alguma. Havia uma grande quantidade de seres naquela vibração e todos foram socorridos, ficando as maiores explicações para a equipe espiritual que os encaminhou para outro sítio no astral.Logo em seguida nossa amiga médium 'sintonizou' com um documento que havia numa área reservada do museu e que apenas fotografamos. Segundo ela é um documento que relata alguns acontencimentos trágicos ocorridos com alguns colonos. Algumas famílias eram contratadas por fazendeiros que já estavam estabelecidos aqui para trabalhar em suas terras, a troco de parte da colheita e terras. Muitos fazendeiros se aproveitavam da situação para explorar os colonos, pondo-os para trabalhar no interior em suas fazendas e depois lhe tiravam toda a colheita, os deixando sem nada para comer ou meios de sobreviver. A médium incorporou um dos colonos que sofreu esse tipo de coisa e que estava 'morto' junto com toda sua família e algumas outras tbm.Ele só pensavam em se vingar do homem que os deixara ali para morrer, pq o inverno se aproximava e eles não tinham nada para comer. Nem sabia que estavam mortos e achamos melhor não informar naquele momento, apenas dissemos que éramos amigos e que viemos para tirá-los dali. Perguntamos a ele se estava vendo alguem mais além de nós e ele disse que um outro homem de branco o chamava e que vinha com um carro de bois para levá-los pois estavam muito fracos e disse que ele deveria ir com eles e que inclusive na carroça havia comida para eles e as crianças. Ele se foi nos agradecendo com a esperança de ter uma vida melhor.Vejam como uma simples visita a um museu proporcionou o resgate de uma grande quantidade de espíritos que viviam em sofrimento no astral.Abraços.
Postado por Gelson Celistre às 19:56
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Reencontros

Reencontros
Ao iniciar a regressão a paciente se viu num grande jardim, rodeado por várias construções. Divisou uma rua e seguiu por ela, estava indo em direção a uma igreja e sentia-se angustiada. Entrou, e viu que estava sendo celebrada uma missa. Depois que terminou a missa o padre a convidou para acompanhá-lo, tendo-a levado por um túnel até um local onde ela viu um túmulo onde estava escrito seu nome. Ela ficou ali imóvel vendo sua própria lápide e mais tarde o mesmo padre voltou, com outra vestimenta. A missa era a de setimo dia de sua própria morte. Neste ponto pedimos que ela voltasse a um período anterior à sua morte naqauela existência. Ela se viu andando em direção a um teatro, onde vários bailarinos se apresentavam, com roupas vermelhas. Ela era coreógrafa e dona de uma escola de dança. Um dos dançarinos era seu marido e ela o viu com outra mulher, ficando com muito ódio. Ela sabia que ele a traía com aquela mulher. Começou a maquinar uma vingança e decidiu envenená-lo. Para a moça com que ele estava ela planejou uma surra em que quebrassem as duas pernas dela, para que não pudesse mais dançar. Ela era muito rica e sabia que ficaria impune pq ninguem descobriria seus crimes.Ela executou sua vingança conforme planejado. Teve o prazer de ver seu marido vomitando sangue e ainda chutou-lhe o rosto com desprezo. Para a amante dele ela tbm seguiu seu plano à risca, tendo encomendado uma surra que a deixou com as duas pernas quebradas e impossibilitada de voltar a dançar.Ela porém estava com tuberculose e logo em seguida veio a falecer, voltando ao ponto onde se encontrava no início da sessão, em frente à sua própria lápide. Dali ela saiu vagando sem rumo pela cidade onde morava, provavelmente na França, seguindo a orla de um rio. Sua próxima existência se iniciou justamente com ela andando na orla de um rio, catando peixes podres para comer. Era uma moça por volta de seus 18 anos que vivia em extrema miséria. Nesse dia se parou a observar um navio que chegara no porto muito carregado e, enquanto o admirava, alguns marinheiros desceram do barco e foram em sua direção. Ela fugiu mas eles a alcançaram, resistiu, mas sem sucesso. Foi estuprada por três marinheiros, sangrou muito e, quando chegou no casebre de madeira onde morava com a mãe, esta a espancou por ela não ter conseguido evitar o que se sucedeu. O tempo passou e com ele a gravidez se tornou visível. Era um filho indesejado que assim que nasceu foi dado para alguma outra pessoa criar. Nessa vida ela morreu velha e sozinha, medigando pelas ruas.A próxima vida da consulente foi numa região da América do Sul, provavelmente no Peru ou Chile, onde era mãe de dez filhos, tendo todos sucumbidos durante um terremoto. Moravam numa pquena ilha ou península que afundou com o tremor. Vagou durante algum tempo e renasceu no sertão nordestino do Brasil, como homem, um agricultor muito pobre, cuja esposa morreu de fome e ele, para conseguir manter os cinco filhos que tinha vivos, teve que matar algumas pessoas para roubar e ter o que comer. Foram quatro pessoas mortas para que seus cinco filhos sobrevivessem. O mais velho dos filhos, uma menina, foi sequestrada por alguns homens e vendida para um rico fazendeiro da região próxima a Crato, no Ceará, e quando adulta virou beata do Padre Cícero.Morreu de causas naturais na velhice e foi para o umbral, onde atuou como uma espécie de capataz para algum ser qualquer, até que foi resgatado e levado para uma estância melhor do astral, onde teve um tempo para estudar e se preparar para a próxima encarnação. Lá encontrou muitas pessoas com as quais já conviveu na vida atual, dentre eles seus pais e alguns colegas de trabalho.Renasceu em uma região menos árida, provavelmente em Minas Gerais, e trabalhava num bordel à noite, onde era bastante devassa segundo ela mesmo, e durante o dia se fazendo de moça direita vendendo terços em frente às igrejas. Queria ser muito rica e se deitava com todos os homens que podia e fez muitos abortos, mas morreu velha e sem nada, tendo sido velada sobre uma tábua com quatro velas ao redor.A consulente nesta vida não se casou e não teve filhos, mas criou um sobrinho como se fosse seu próprio filho, que é o mesmo espírito que foi filho dela decorrente do estupro que sofreu em outra vida e que fora abandonado por ela. A mãe do menino nesta vida, sua irmã, é um dos cinco filhos dela da vida onde a esposa morreu de fome, justamente a menina que foi sequestrada e vendida a um fazendeiro. O marido que ela envenenou na primeira vida acessada é este que vos escreve este relato.Vejam como ocorrem os resgates de nossos atos passados e como voltamos a nos encontrar com os mesmos espíritos com quem já nos relacionamos, geralmente em situações que nos propiciam uma nova chance de agir de forma correta. Abraços.Gelson Celistre.

20 de junho de 2009

FENÔMENOS MEDIUNICOS – INTELIGENTES
Classificação Básica
Os fenômenos mediúnicos são marcantes quanto ao efeito que produzem. Podem ser classificados em categorias de acordo com o tipo de efeito (resultado) provocado pelo fenômeno. De modo geral, duas são as categorias quanto ao efeito: Efeitos Inteligentes e Efeitos Físicos
Efeitos Inteligentes
Os fenômenos de Efeitos Inteligentes são aqueles que têm sua atuação diretamente sobre o intelecto do médium ou são percebidos pelo cérebro por vias das sensações. Os efeitos são sentidos pelo médium.
Por esta razão também são classificados em: Intelectuais e Sensitivos, conforme a ação do efeito.
Intelectuais
Intuição
Psicofonia
Psicografia
Desdobramento
Sensitivos
Vidência
Audiência
Sensitividade
Efeitos Físicos
Os fenômenos classificados como de Efeitos Físicos são aqueles cujas ações são dirigidas para o ambiente material ou as coisas materiais. Os efeitos dessa mediunidade são percebidos por qualquer pessoa que os possa presenciar. Podem ser efetivadas por movimento de objetos, pancadas, sons, materializações, curas e etc.
Exemplos:
Sons
Luzes
Odores
Movimentos de objetos
Curas
Materializações
Transfigurações
Psicofonia
A psicofonia está presente na grande maioria dos médiuns sendo identificada em 80% dos casos.
Informalmente é denominada de Mediunidade de "Incorporação".
- Essa denominação foi adotada devido à impressão provocada pelo comportamento dos médiuns quando em transe mediúnico de psicofonia.
- Como muitas vezes o Espírito comunicante assume sua personalidade por fala e gestos, se tem a impressão que o Espírito comunicante "entrou" no corpo do médium e, por isso, surgiu naturalmente o termo incorporação.
Sua ocorrência se dá através da exteriorização do perispírito do médium. Permite que o Espírito comunicante tenha acesso(via perispírito) aos centros nervosos de controle de algumas funções orgânicas do médium, tais como: a fala, o movimento de membros e outros mecanismos motores do corpo. Conforme o grau de exteriorização do perispírito, ocorrerá o maior ou menor controle dos centros nervosos do corpo do médium.
Graus
Consciente
- Ocorre em 50% dos casos- Médium tem consciência do que será dito antes de falar- Após o transe, o médium recorda tudo o que disse- Há fraca exteriorização do perispírito
Semi-consciente
- Ocorre em 28% dos casos- Médium tem consciência do que será dito durante a fala- Após o transe, o médium recorda parte do que disse- Há exteriorização parcial do perispírito
Inconsciente
- Ocorre em 2% dos casos- Médium não tem consciência do que ocorre- Após o transe, o médium raramente recorda de algo que disse ou fez- Há grande exteriorização do perispírito- O Espírito Comunicante atua diretamente sobre os centros nervosos de controle do corpo do médium
Psicografia
Mediunidade na qual os Espíritos Comunicantes atuam sobre os médiuns levando-os a escrever. Estes médiuns também são denominados de Médiuns Escreventes
É um fenômeno importante porque as mensagens ficam permanentes e escritas originalmente como foram transmitidas. No caso da Psicofonia, a recuperação das mensagens dependerá da memória e da interpretação daqueles que escutaram a mensagem falada pelo Espírito. Já na Psicografia, o Espírito escreve a sua mensagem deixando-a na forma original como foi concebida.
Classifica-se quanto ao modo de execução em:
Mecânica
- Tipo muito raro- O Espírito Comunicante atua diretamente sobre a mão do médium- Muito rápida e mantém a forma e a caligrafia personalizadas- Médium não sabe o que se escreve, somente após ler o que está escrito é que toma conhecimento do teor da mensagem
Semi-mecânica
- Mais comum- Espírito comunicante tem domínio parcial do braço e mão do médium- Médium tem consciência do que escreve a medida que as palavras vão sendo escritas
Intuitiva
- Tipo de mediunidade escrevente muito comum- O Espírito interage com a alma do médium transmitindo mentalmente as suas idéias- O médium capta as idéias e serve como um intérprete- Tem conhecimento do que será transmitido antes de escrever
Vidência e Clarividência
Vidência
Refere-se a mediunidade que possibilita a visualização das coisas e ambientes do mundo espiritual. O méduim vidente vê os Espíritos, os ambientes e, às vezes, cenas de momentos futuros ou passados.
A visão se dá através do Espírito e não com os olhos, daí a compreensão do fato que os videntes "enxergam" o mundo espiritual mesmo com os olhos fechados.
Clarividência
Capacidade Anímica(não é mediunidade) que permite enxergar coisas, cenas, pessoas e etc, do mundo material que estão distantes ou através de objetos opacos. Essa visão abrange cenas e objetos que os olhos físicos não podem alcançar.
É uma faculdade do próprio Espírito encarnado (Anímica) que não depende de influência mediúnica. Ocorre pela emancipação da alma (desdobramento ou expansão do perispírito encarnado).
É também denomindao de "segunda visão".
Audiência e Clariaudiência
Audiência
Faculdade que permite ao médium escutar no campo fluídico os sons produzidos no ambiente espiritual.
Interna
O Espírito transmite ao médium por telepatia. Tem-se a impressão de estar escutando "dentro do cérebro".
Externa
O Espírito atua sobre a atmosfera fluídica produzindo o efeito de som que será percebido pelo aparelho auditivo do méduim.
Clariaudiência
Faculdade anímica (não é mediunidade) que possibilita ouvir sons materiais que ocorrem fora do alcance da audição biológica.
Pode-se escutar a grandes distâncias ou através de obstáculos.
É uma capacidade do espírito encarnado (Anímica). Ocorre pela emancipação da alma alcançando até aonde o campo fluídico do perispírito encarnado possa atingir.
Sensitividade
Faculdade mediúnica da parcepção do nível vibratório do campo fluídico.
Através dessa faculdade o médiun "sente" o tipo de vibração existente em um ambiente ou presente em pessoas ou coisas.
A sensibilidade do médium ultrapassa a capacidade física e passa a perceber também o campo fluídico do ambiente e interpretar as sensações classificando-as.FENÔMENOS MEDIUNICOS – FÍSICOS
Os fenômenos classificados como de Efeitos Físicos são aqueles cujas ações são dirigidas para o ambiente material ou as coisas materiais.
Os efeitos dessa mediunidade são percebidos por qualquer pessoa que os possa presenciar. As ações desenvovidas pelos efeitos dessa mediunidade afetam o ambiente material e, por isso, são denominados de Efeitos Físicos.
Fluidos
Os Espíritos agem sobre os fluidos, intencionalmente ou não, conforme o esclarecimento e a evolução.
Podem aglomerar, dirigir, modificar e até combinar entre sí para obter resultados ou conferir-lhes propriedades.
É assim que no campo espiritual as "coisas" são plasmadas (formadas).
As formações fluídicas são geradas pelo pensamento e dependem da capacidade de cada um ter mais ou menos potencialidade de criar formas através da manipulação de fluidos.
Efeitos Físicos
Os fenômenos de efeitos físicos resultam da ação dos Espíritos sobre os fluidos até chegar a produzir resultados perceptíveis no mundo material
Para que isso ocorra é necessária a presença de um componente especial denominado de ECTOPLASMA.
O Ectoplasma é uma substância que se acredita que seja força nervosa e tem propriedades de interagir com o mundo físico.
Chama-se de Médium de Efeito Físico aquele que tem a faculdade que permite ceder Ectoplasma em quantidade suficiente para possibilitar aos Espíritos o seu uso em combinação com outros fluidos (os do Espírito e do ambiente) visando produzir ações e resultados sobre o mundo material.
O Ectoplasma flui para fora do corpo pelos orifícios naturais do organismo humano (nariz, ouvidos, boca, etc...).
O Efeito físico é o resultado da combinação dos fluidos do Espírito, com o Ectoplasma do Méduim e os fluidos do ambiente. Com esses três elementos o Espírito gera o fenômeno e o anima e controla pelo pensamento.
Curas
As doenças do corpo físico tem origem e reflexos também no corpo perispíritico. Muitas vezes os excessos configuram desequilíbrio do perispírito e, por conseqüência, desajustam o corpo físico e favorecem o aparecimento de males e doenças.
Um períspírito saudável redundara’ num corpo físico saudável.
A cura pela ação fluídica se dá pela ação da conjugação de fluidos agindo sobre o períspírito e refletindo no equilíbrio do corpo físico.
O poder da cura está na razão direta:
Da pureza dos fluidos produzido
Fé e vontade de fazer o bem e desejar a cura
Ação do pensamento, direcionando os fluidos para o fim desejado
Porém a mediunidade de cura se dá pela energia e instantaneidade da ação curadora. O médium de cura age pelo contato com o enfermo.
Os Espíritos combinam os fluidos e por ação magnética atuam diretamente sobre a parte do corpo perispiritual e físico que encontra-se desequilibrada.
Levitação
Configura-se pelo levantamento de pessoas ou coisas no ar sem uma ação direta.
O fenômeno se dá pela combinação do ectoplasma do médium com os fluidos do Espírito através da saturação fluídica do objeto consegue pela ação do pensamento comandar magneticamente os movimentos.
Transporte
Deslocamento físico de objetos de outra região para outra. Ocorre por força de intensa combinação fluídica dos Espíritos e do médium.
Pneumatofonia
Também chamado de VOZ DIRETA. O Espírito comunicante utiliza o Ectoplasma do Médium em combinação com os fluidos ambientais para moldar (Plasmar) um aparelho fonador humano("gargantas fluídicas") e através da ação do pensamento sobre a matéria plasmada movimentar o aparelho e produzir sons audíveis por todos os presentes. O fenômeno é físico e a voz gerada é efetivamente onda sonora audível por qualquer ouvido material perfeito.
Pneumatografia
Também denominado de ESCRITA DIRETA. É a escrita produzida pelo Espírito diretamente no plano material, não deve ser confundida com a Psicografia. A escrita direta é feita através do efeito físico do Espírito que utilizando ectoplasma do médium em combinação com os fluidos ambientais passa a animar canetas, lápis, giz, etc.. e escrever com esses objetos utilizando o pensamento para comnandá-los.
Transfiguração
Mudança do aspecto de um corpo vivo. Ocorre pela manipulação de fluidos e combinados com os perispírito em exteriorização produzindo formas divergentes das originais do corpo.
Materialização
Fenômeno pelo qual os Espíritos constroem algo material (objeto ou corpo) a partir da manipulação do ectoplasma em combinação com os fluidos do ambiente e do Espírito.
O Médium em transe fornece o Ectoplasma necessário para o fenômeno. Os Espíritos combinam este ectoplasma com os fluidos do ambiente e moldam as formas e os corpos desejados.
Durante o fenômeno o médium apresenta sensível perda de peso(matéria) e sensações de frio.
Ao final da manifestação o corpo materializado se disssolve e os seus elementos retornam aos corpos de origem.

21 de maio de 2009

Atividade Noturna do Espirito (Desdobramento e Mediunidade)

Durante o sono o Espírito desprende-se do corpo; devido aos laços fluídicos estarem mais tênues. A noite é um longo período em que está livre para agir noutro plano de existência. Porém, variam os graus de desprendimento e lucidez. Nem todos se afastam do seu corpo, mas permanecem no ambiente doméstico; temem fazê-lo, sentir-se-iam constrangidos num meio estranho (aparentemente).
Outros movimentam-se no plano espiritual, mas suas atividades e compressões dependem do nível de elevação. O princípio que rege a permanência fora do corpo é o da afinidade moral, expressa, conforme a explanação anterior, por meio da afinidade vibratória ou sintonia.
O espírito será atraído para regiões e companhias que estejam harmonizadas e sintonizadas com ele através das ações, pensamentos, instruções, desejos e intenções, ou seja, impulsos predominantes. Podendo assim, subir mais ou se degradar mais.
O lúbrico terá entrevistas eróticas de todos os tipos, o avarento tratará de negócios grandiosos (materiais) e rendosos usando a astúcia. A esposa queixosa encontrará conselhos contra o seu marido, e assim por diante. Amigos se encontram para conversas edificantes, inimigos entram em luta, aprendizes farão cursos, cooperadores trabalharão nos campos prediletos, e, assim, caminhamos.
Para esta maravilhosa doutrina, conforme tais considerações, o sonho é a recordação de uma parte da atividade que o espírito desempenhou durante a libertação permitida pelo sono. Segundo Carlos Toledo Rizzini, interpretação freudiana encara o sonho como apontando para o passado, revelando um aspecto da personalidade.
Para o Espiritismo, o sonho também satisfaz impulsos e é uma expressão do estilo de vida, com uma grande diferença: a de não se processar só no plano mental, mas ser uma experiência genuína do espírito que se passa num mundo real e com situações concretas. Como vimos, o espírito, livre temporariamente dos laços orgânicos, empreende atividades noturnas que poderão se caracterizar apenas por satisfação de baixos impulsos, como também, trabalhar e aprender muito. Nesta experiência fora do corpo, na oportunidade do desprendimento através do sono, o ser, poderá ver com clareza a finalidade de sua existência atual, lembrar-se do passado, entrevê o futuro, todavia a amplitude ou não dessas possibilidades é relativa ao grau de evolução do espírito.
Verifiquemos três questões do Livro dos Espíritos, no capítulo VIII, perguntas: 400, 401 e 403.
P-400 “O Espírito encarnado permanece de bom prazer no seu corpo material? - É como se perguntasse a um presidiário, se gostaria de sair do presídio. O espírito aspira sempre à sua libertação e tanto mais deseja ver-se livre do seu invólucro, quanto mais grosseiro é este.
P-401 “Durante o sono a alma repousa como o corpo? - Não, o espírito jamais está inativo. Durante o sono, afrouxam-se os laços entre corpo e espírito e, ele se lança pelo espaço e entra em relação com os outros espíritos sintonizados por ele.
P-403 “Como podemos julgar a liberdade do espírito, durante o sono? - Pelos sonhos.
O sono liberta parcialmente a alma do corpo, quando adormecido o espírito se acha no estado em que fica logo a morte do seu corpo.
O sonho é a lembrança do que o espírito viu durante o sono. Podemos notar, que nem sempre sonhamos. Mas, o que isso quer dizer? Que nem sempre nos lembramos do que vimos, ou de tudo o que havemos visto, enquanto dormimos. É que não temos ainda a alma no pleno desenvolvimento de suas faculdades. Muitas vezes somente nos fica a lembrança da perturbação que o nosso Espírito experimentou.
Graças ao sono os Espíritos encarnados estão sempre em relação com o mundo dos Espíritos. As manifestações, que se traduzem muitas vezes por visões e até mesmo, “assombrações” mais comuns se dão durante o sono, por meio dos sonhos. Elas podem ser: uma visão atual das coisas, futuras, presentes ou ausentes; uma visão do passado e, em alguns casos excepcionais, um pressentimento do futuro. Também muitas vezes são quadros alegóricos que os Espíritos nos põem sob as vistas, para dar-nos úteis avisos e salutares conselhos, se se trata de Espíritos bons, e para induzir-nos ao erro, à maledicência, às paixões, se são Espíritos imperfeitos.
O sonho é uma expressão da vida real da personalidade. O espírito procura atender a desejos e intenções inconscientes e conscientes durante esse tempo de liberdade temporária. Conforme o grau, tipo de sintonia e harmonia gerada pela afinidade moral com outros Espíritos, direciona-se automaticamente para a parte do mundo espiritual que melhor satisfaça essa sintonia e suas metas e objetivos, ainda que não lícitos; e aí conta com amigos, sócios, inimigos, desafetos, parentes, “mestres” etc.
Contamos ainda com mais dois tipos de sonhos. O primeiro é o premonitório, quando se toma algumas informações ou conselhos sobre algum acontecimento futuro. O segundo é o pesadelo, ou seja, o sonho ansioso, em que entra o terror. É também uma experiência real, porém, penosa; o sonhador vê-se pressionado por inimigos ou por animais monstruosos, tem de atravessar zonas tenebrosas, sofrer castigos, que de fato são vivências provocadas por agentes do mal ou por desafetos desta ou de outras vidas.

13 de maio de 2009

Mediunidade e Umbanda


O trabalho mediúnico

Não é fácil ser médium e mais difícil ainda é ser médium de Umbanda.
A mediunidade é o elo de ligação, o caminho e a meta das pessoas possuidoras desse dom. E longe de ser um instrumento passivo, o médium, como mediador que é, tem o dever de buscar o auto-aprimoramento e a reta conduta pois, esses são os sintonizadores maiores da mediunidade. É como disse o mestre: "Uma árvore má não pode dar bons frutos"… e é plantando que se colhe, ou seja, nossas afinidades refletem o nível e o tipo de espíritos que atraímos para nosso campo mediúnico.
Sabemos o quanto é penoso o caminho da matéria, quantos pseudo-atalhos existem no caminho da evolução, incontáveis atalhos que não levam a lugar nenhum e, para conseguirmos uma sintonia fina com "canais" superiores precisamos de três coisas básicas: humildade, simplicidade, e pureza de pensamentos, sentimentos e ações. A primeira vista parece simples, mas quando pisamos no chão, nos damos conta de nossa fraqueza que, nos atira a caminhos escuros e incertos. Então, só apelando para o Astral superior é que conseguiremos trilhar o verdadeiro caminho da espiritualidade pois, se estamos fracos, nossa fé verdadeira pautada pela razão nos libertará. E gradativamente conquistaremos e domaremos o nosso pior inimigo que, está em nosso íntimo.
Ainda, em termos científicos podemos definir a mediunidade como um aumento variável da percepção extra-física ( PES ), causada por modificações e acréscimos energéticos nos chacras de determinadas pessoas, e ressaltamos que esse processo ocorre antes de encarne ou seja, a nível Astral.
Essas pessoas, os médiuns, possuem o dom mediúnico por terem missões kármicas dentro do movimento espiritualista. A palavra mediunidade significa modo, meio de manifestação, ou intermediação.
E partindo do fato de que a mediunidade está vinculada a missões definidas, não é correto afirmarmos que todas as pessoas são médiuns; Podemos dizer que todos são suceptiveis à influências espirituais mas, isso não é mediunidade.
Saibam também que existem diversas formas de mediunidade, tais como: a clarividência, a clariaudiência, vidência etc. E existe uma forma de mediunidade mais acentuda, a mais utilizada na Umbanda, que é a mediunidade de incorporação.
O médium de incorporação é aquele que além da ligação e proteção da corrente espiritual de sua vibração original ( Orixá ), possui uma forte ligação com determinadas entidades espirituais.
Essa ligação vem de ligações kármicas e do acordo firmado no plano Astral, pelo próprio médium antes de seu reencarne, onde o mesmo se compromete a trabalhar pela causa espiritualista em determinado movimento ou culto.
Por essa razão que ouvimos pessoas dizerem que foram falar com a entidade tal, e ela lhe aconselhou para que vestisse a roupa branca, ou seja, que assumisse sua missão mediúnica.
Vocês que passaram por isso, se conversaram com "entidades de fato" e foram chamados para o trabalho, não percam tempo. Procurem um templo que mais se afinize com suas idéias e assumam seu compromisso que, certamente serão mais felizes e realizados.
Dentro da mediúnidade de incorporação existem três tipos básicos de atuação que carcterizam graus kármicos e de consciência, expressos nos médiuns de karma: probatório, evolutivo, ou missionário.
Os médiuns de karma probatória se afinizam e trabalham com entidades no grau de protetores. A maioria de nós está nessa condição e utiliza o caminho da mediunidade como apaziguador para débitos kármicos antigos.
Há também, os médiuns de karma evolutivo se afinizam e trabalham com entidades no grau guia, eles possuem um mediunismo mais apurado com possibilidades de desenvolver a clarividência e a clariaudiência, na depêndencia da função desenpenhada, a qual lhe foi confiada no astral.
Por fim, existem raros médiuns no grau de missionários, eles são mestres com grandes missões junto a coletividade a qual pertencem, e se mediunizados podem contactar e manifestar entidades no grau de Orixás Menores; Eles possuem vários dons mediúnicos, associados a um grande conhecimento, adquirido em encarnações pretéritas, e alicerciados pela luz do amor e da sabedoria que só raras pessoas possuem.
Enfim, independente do grau ou atividade mediúnica, todas as entidades espirituais trabalham e todos os médiuns estão aptos a desenvolver também, importantes trabalhos que contribuirão para evolução mundial.
Se cada um fizer sua pequena parte, por amor, teremos um mundo bem melhor porque o futuro realmente depende de nós !

Ante a Mediunidade

No trato da mediunidade, não andemos à cata de louros terrestres, nem mesmo esperemos pelo entendimento imediato das criaturas.Age e serve, ajuda e socorre sem recompensa. Recordemos Jesus e os fenômenos do espírito.Ainda criança, ele se submete, no Templo, ao exame de homens doutos que lhe ouvem o verbo com imensa admiração, mas a atitude dos sábios não passa de êxtase improdutivo.João Batista, o amigo eleito para organizar-lhe os caminhos, depois de vê-lo nimbado de luz, em plena con­sagração messiânica, ante as vozes diretas do Plano Su­perior, envia mensageiros para lhe verificarem a idonei­dade.Dos nazarenos que lhe desfrutam a convivência, apenas recebe zombaria e desprezo.Dos enfermos que lhe ouvem o sermão do monte, buscando tocá-lo, ansiosos, na expectativa da própria cura, não se destaca um só para segui-lo até à cruz.Dos setenta discípulos designados para misteres san­tificantes, não há lembrança de qualquer deles, na leal­dade maior.Dos seguidores que comeram os pães multiplicados, ninguém surge perguntando pelo burilamento da alma.Dos numerosos doentes por ele reerguidos à bênção da saúde, nenhum aparece, nos instantes amargos, para testemunhar-lhe agradecimento.Nicodemos, que podia assimilar-lhe os princípios, pro­cura-lhe a palavra, na sombra noturna, sem coragem de liberar-se dos preconceitos.Dos admiradores que o saúdam em regozijo, na en­trada triunfal em Jerusalém, não emerge uma voz para defendê-lo das falsas acusações, perante a justiça.Judas, que lhe conhece a intimidade, não hesita em comprometer-lhe a obra, diante dos interesses inferiores.Somente aqueles que modificaram as próprias vidas foram capazes de refleti-lo, na glória do apostolado.Pedro, fraco, fez-se forte na fé, e, esquecendo a si mesmo, busca servi-lo até à morte.Maria de Magdala, tresmalhada na obsessão, recupe­ra o próprio equilíbrio e, apagando-se na humildade, converte-se em mensageira de esperança e ressurreição.Joana de Cusa, amolecida no conforto doméstico, olvi­da as conveniências humanas e acompanha-lhe os passos, sem vacilar no martírio.Paulo de Tarso, o perseguidor, aceita-lhe a palavra amorosa e estende-lhe a Boa-Nova em suprema renúncia.Não detenhas, assim, qualquer ilusão à frente dos fe­nômenos medianímicos.Encontrarás sempre, e por toda parte, muitas pessoas beneficiadas e crentes, como testemunhas convencidas e deslumbradas diante deles; mas, apenas aquelas que transfiguram a si mesmas, aperfeiçoando-se em bases de sacrifício pela felicidade dos outros, conseguem aprovei­tá-los no serviço constante em louvor do bem.

Ante a mediunidade

12 de maio de 2009

Relato de caso – Dissociação inconsciente de personalidade

No início da reunião uma das médiuns percebeu a presença de um ser trajando uma túnica cor de marfim, ricamente ornamentada, mas este não se manifestou e tbm não foi percebido pelos outros médiuns, sendo que então prosseguimos com os trabalhos.

Uma das consulentes que atendemos, uma moça de vinte e poucos anos, queixava-se de que seus relacionamentos sempre terminavam com ela perdendo o interesse (sexual) pelos seus namorados. Ao sintonizar com ela os médiuns perceberam um homem muito irado, referindo-se a ela de maneira pejorativa. Tbm perceberam um espírito feminino que observava a cena. Este espírito feminino é de uma mulher encarnada que se encontrava ali em desdobramento inconsciente.

Em uma vida passada esta moça fora ‘prometida’ em casamento para este homem ‘irado’. Ela apaixonou-se por um rapaz que tbm era noivo e o ‘irado’ matou ambos, degolados, para preservar a sua ‘honra’. O espirito feminino que observava a cena era 'noiva' desse rapaz, o ‘degolado’, e naquela ocasião presenciou esta trágica cena de morte, tendo perdido a voz naquela vida. Averiguamos se ela, a ‘noiva’ teria alguma seqüela na vida atual em sua garganta, ao que ela afirmou positivamente, mas esclarecendo que já se encontrava em tratamento com outro grupo. Em vida anterior àquela, este mesmo grupo de espíritos vivera situação semelhante. A nossa consulente, a ‘prometida’, era casada com o ‘irado’ e o rapaz, o ‘degolado’, era casado com a mulher que observava, a ‘noiva’, sendo que eram amantes (a prometida e o degolado) e fugiram juntos, tendo abandonado seus cônjuges. A consulente encontrava-se com este ser em desdobramento durante o sono e mantinham relações sexuais, sendo esse um dos fatos, associado à vontade do ‘irado’ sobre ela, que afirmou em dado momento que ‘se ela não quis ser minha mulher não será de mais ninguém’, que fazia com que ela perdesse o interesse pelos seus ‘namorados’ encarnados. O ‘irado’ foi esclarecido e aceitou nosso auxílio, tendo sido encaminhado pela nossa equipe espiritual para outra instância, a fim de prosseguir com sua jornada evolutiva. A ‘noiva’ retornou para seu corpo.

Senti algo de ‘trevoso’ com a consulente e pedi aos médiuns que ‘olhassem’ ela novamente, mas nada perceberam. Ela saiu e prosseguimos com a reunião. Os médiuns captaram então aquele ser de túnica que aparecera no início da reunião. Ele fez algumas afirmações elogiosas ao grupo, numa clara bajulação do tipo 'puxa-saco', e tbm que ‘havíamos tratado bem a menina dele’. A ‘menina dele’ era a nossa consulente , a 'prometida', e então promovemos a incorporação desse ser numa das médiuns fim de conversarmos com ele. A médium que o ‘recebeu’ foi a mesma que o viu inicialmente. Chegou cheio de si, ‘se achando’ como se costuma dizer, e foi logo desmascarado, tendo sido revelada sua verdadeira aparência, que era a de um animal, um dragão. Passou a fazer ameças ao mesmo tempo que outra médium sintonizou com o local onde ele vivia. Era uma região trevosa onde havia uma meia dúzia de jaulas, cheias de pessoas, às quais ele escravizara e aterrorizava.

Desmanchamos as jaulas e recolhemos todos os seres, enquanto o nosso amigo, o ‘dragão’, entrava em desespero. Havia lá outro dragão, que foi recolhido em uma bolha separada. Este outro dragão era uma dissociação inconsciente de personalidade da nossa consulente, a ‘prometida’, que se manifestava naquela dimensão com esta forma. Ambos foram encaminhados pela equipe espiritual para tratamento.

Esses casos de dissociação inconsciente de personalidade são relativamente comuns, mas pelas nossas observações, nos casos onde isto esteja ocorrendo com freqüência, geralmente existe algum ser desencarnado ‘potencializando’ o fenômeno. Nestes casos há sempre uma forte energia emocional agregada e que, somada a energia mento-emocional de uma consciência extra-física (não encarnada), provoca a sintonia do encarnado dissociado e o conseqüente desdobramento inconsciente deste. A intensidade desse fenômeno dissociativo vai depender de uma séria de fatores, inclusive cármicos, como o tipo de personalidade atual do encarnado, sua gradação espiritual, as atividades que desenvolve, etc.

Abraços.

GELSON CELISTRE

(51) 9394-6023

Orientação Espiritual - Terapia de Vidas Passadas - Terapia de Regressão - Hipnose Clínica - Apometria - Mestre Reiki - Psicoterapia

2 de maio de 2009

Mediunidade de todos os tempos - segunda parte

Em todos os tempos houve médiuns naturais e inconcientes que, pelo simples fato de produzirem fenomenos insolitos e incompreendidos, foram qualificados de feiticeiros e acusados de pactuarem com o diabo; foi o mesmo que se deu com a maioria dos sábios que dispunham de conhecimentos acima do vulgar.
A ignorância exagerou seus poderes e, muitas vezes, eles mesmos abuzaram da credulidade pública axplorando-a.
A crença na aparição e manifestação dos "mortos " remota a eras que se perde na noite dos tempos.
Desde que o mundo é mundo, os espiritos nunca deixaram de patentear aos homens a sua imortalidade.
Se remontamos à época dos oráculos, tão veneradso pela filosofia pagã, veremos o papel salientes dos profetas (mediuns ) e das manifestações dos "mortos," como que exaltando o sentimento e a razão humana, para lhe descortinar as manifestações da vida eterna.
Era tão grande a influência da profecia sobre os povos, que estes mandavam construir os templos sobre fendas do solo, donde diziam sair exaltações que davam poder da inspiração profética.
A Historia esta repleta de fatos, que são comunicações Espiritas.

28 de abril de 2009

Mediunidade e Obsessão

A obsessão geralmente é a porta de entrada à espiritualidade para a grande maioria das pessoas, principalmente para os médiuns (vamos entender aqui médium como aquele que apresenta alguma faculdade ostensiva capaz de promover intercâmbio com o plano espiritual).
A obsessão sempre se dá por afinidade vibratória, ou seja, obsessor e obsidiado estão vibrando em uma frequência senão idêntica, muito próxima. Quanto mais próxima a frequência entre os seres mais complexa se torna a obsessão, seja de desencarnado para encarnado, e vice-versa, ou inter-vivos (tanto de encarnado para encarnado como de desencarnado para desencarnado).
Todos temos algum grau de mediunidade mas quem não apresenta mediunidade ostensiva geralmente vibra numa faixa de frequência que não varia muito entre seus altos e baixos (amplitude), ou seja, costuma viver numa faixa vibratória relativamente constante e constrói seus relacionamentos, tanto na esfera física quanto espiritual, com pessoas que estejam nessa mesma faixa vibratória.
Já o nosso amigo médium tem uma oscilação maior na amplitude de suas ondas (altos e baixos), o que faz com que a gama de seres com a qual ele se relaciona seja bem maior, sendo que entre um extremo e outro podem haver diferenças bastante vísiveis, ou seja, ele pode perceber e sintonizar tanto com entidades muito "boas" quanto com entidades muito "más". Como 99,9% dos médiuns terráqueos possui mediunidade passiva, ou seja, resultado de carma ruim, as oscilações em suas ondas costumam ser maiores "para baixo", isto é, fazem com que ele sintonize mais com os espíritos negativos do que com os "de luz".
Existem fatores naturais limitando o tipo de ser que o médium pode perceber, a começar pela onda média resultante de sua frequência, ou seja, o seu padrão vibratório normal. Outro fator é a sua carga cármica, isto é, o quanto de entidades ligadas a ele por laços cármicos estão dentro de sua amplitude de onda. Por esse fator podemos deduzir que quanto maior for o grau de mediunidade da pessoa, mais seres estarão dentro de sua amplitude de onda, o que significa que sua carga cármica será maior e portanto para ele se manter menos oscilante (tipo bipolar) em sua frequência será preciso "resgatar" esses seres afinizados a ele.
Inicialmente, de modo geral, o médium vai atrair para si espíritos próximos por localidade, que seriam aqueles que frequentam os mesmos ambientes que ele e estão dentro de sua amplitude de onda e estes podem acabar se fixando no médium por conta da energia do mesmo (o ectoplasma ou energia zoo). Ás vezes estes seres foram uma espécie de "barreira" vibratória que impede que outros seres ligados ao médium por laços cármicos captem sua vibração. Por isso muitas vezes a pessoa está com um parente que morreu convivendo com ele em casa ou algum outro espirito amigo e este quando descobre quer logo "encaminhar" o ser, sendo que depois disso aparece coisa muito pior no lugar.
Uma segunda fase costuma ser a sintonia desses seres "cobradores" com o médium; por algum motivo os "locais" foram-se e os que possuem débitos cármicos sintonizam com o médium e passam a obsidiá-lo. Essa obsessão pode ser de várias formas, nem sempre é um espirito provocando mal-estar e dores, muitos mais espertos se insinuam como entidades amigas e até ganham a confiança do médium. Essa fase pode ser até inconsciente, ou seja, o médium pode não ver o ser mas sente sua presença e se afiniza com ele pq ele não demonstra energia hostil.
Se o médium não se engajar num trabalho caritativo e se instruir pode acabar obsidiado por muitos anos, até uma vida inteira. Se ele fizer a coisa certa (trabalhar na mediúnica caritativamente) e trabalhar para resgatar seus débitos a maioria ou uma grande parte desses obsessores é "encaminhada" pela espiritualidade e isto abre espaço para que ele possa sintonizar com outros seres que não possuem uma ligação cármica negativa com ele, isto é, apenas estão na amplitude de onda que ele pode sintonizar. Nessa fase o médium já está ganhando pontos no seu cartão de crédito cármico pois já conseguiu parcelar os débitos maiores e estando auxiliando seres necessitados vai zerando os débitos menores de sua conta cármica. Geralmente nessa fase quando se manifesta alguma entidade "cobradora" de vidas passadas ou quando o médium recebe de volta alguma energia negativa que ele mesmo gerou em vidas passadas, as consequências negativas em
sua vida são bastante amenizadas pois como seu campo áurico está meio "limpo" essas energias negativas não são potencializadas.
Agora o nosso amigo médium que não atua em prol dos espíritos sofredores acaba virando um imã que atrai pra si uma gama enorme de seres (geralmente os negativos pela própria vibração dele) e muitas vezes até com consequências fisiológicas desagradáveis como dores diversas e o surgimento de doenças de difícil solução pela medicina terrena, isto quando não provocam alterações mento-emocionais como fobias, depressão, síndrome do pânico, bipolaridade, etc. Tbm não podemos esquecer que junto com esses seres vêm tbm sintonias com vidas passadas causando ressonâncias vibratórias e bagunçando geral o "coitado" do médium.
Daí a importância do médium se engajar num trabalho caritativo, onde ele possa fazer bom uso de suas faculdades. Só lembrando, mediunidade não é dom, é carma.
Abraços.

GELSON CELISTRE
(51) 9394-6023

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27 de abril de 2009

A mediunidade é de todos os tempos

Antiquissimos, porem são os fenômenos mediúnicos. Eles se deram em todos os tempos e em todos os povos-conforme a História comprova- porque a mediunidade é uma faculdade inerente ao ser humano, sendo lei natural a comunicação entre os espiritos encarnados e desencarnados.
O intercâmbio mediúnico sempre esteve ligado ao serviço religioso e, a principio, era feito apenas por iniciados isto é, por homens ou mulheres especialmente preparados, para essa atividade, através de um treinamento que as vezes levava dezena de anos ( pitons e pitonisas, arúspice, oráculos, advinhos profetas, sibilas etc )
Desconhecendo as leis que regem os fenômenos mediúnicos, o povo os consideravam maravilhosos, sobrenaturais.
E quem podia produzir esses fenômenos e fazer o intercambio mediú
nico era considerado um ser privilegiado, investido de poderes divinos.
Desse conceito se aproveitam os sacerdotes na India, e na Persia em Roma e no Egito, que exerciam, então, influencia sobre o povo e mesmo sobre os governantes.
E para assegurar esse poder sobre as massas, usavam não so suas faculdades mediúnicas, mas também as praticas mágicas, e as prestidigitação.

25 de abril de 2009

Médium e Mediunidade

Os médiuns, em sua generalidade, não são missionários na acepção comum do termo; são almas que fracssaram desastradamente que contrariaram, sobremaneira, o curso das leis divinas e que resgatam, sob o peso de severos compromissos e ilimitadas responsabilidades, o passado obscuro e delituoso.
O seu pretérito, muitas vezes, se encontra enodoado de graves deslizes e de erros clamorosos .
Quase sempre, são espiritos que tombaram dos cumes sociais, pelos abusos do poder, da autoridade da fortuna e da inteligência, e que regressam ao orbe terráqueo para se sacrificarem em favor do grande número de almas que desviaram das sendas luminosas da fé, da caridade e da virtude.
São almas arrependidas, que procuram arrebanhar todas as felicidades que perderam, reorganizando com sacrificios, tudo o quanto esfacelaram nos seus instantes de criminosas arbitrariedades e de condenavel insânia.

23 de abril de 2009

Obstáculos á mediunidade

A mediunidade tem , como fim providencial, a elevação espiritual da Humanidade e do planeta que habita.
Como consequência, faculta o intercâmbio dos desencarnados com os homens, rompendo a cortina que aparentemente os separa, destruindo na base a negação e o ceptismo a que muitos se aferram. Da mesma forma, oferece a correta visão da realidade de ultratumba, ampliando a compreenção em torno do mundo primeiro e casual onde todos se originam e para o qual retornam; dá ensejo ao esforço de promoção cultural e moral,graças ao qual se torna possivel a libertação dos vicios e dos atavismo mais primários que lhe predominam a natureza.
A faculdade mediúnica propicia o esclarecimento dos que se demoram na rebeldia espiritual, num ou noutro lado da vida, auxiliando a terapia das alienações e, sobretudo, da desagregação interior que resultaque resulta do desconhecimento das Leis que os Espiritos Superiores explicam e ajudam a ser respeitadas, em face da finalidade que têm de manter a ordem e o equilibrio, que constituem fundamento primacial do Universo.
Assim, o exercicio mediúnico fortalece os laços da fraternidade entre os habitantes das duas esferas de diferentes vibrações, ampliando a área do afeto e eliminando o ódio cáustico que infelicita grande faixa de seres; estimula a humildade, pois que demostra, diante da gradeza da vida, a pequenez do homem, não obstante ser o grande investimento do Amor que o promove e eleva através dos milênios, trabalhando pelo seu engrandecimento.
A mediunidade bem exercida leva o trabalhador ao mediunato, que tem, em Jesus, o Modelo, por haver sido, por excelência, o perfeito Mediúm de Deus, graças á sintonia ideal mantida com o Pai. Apesar de tais objetivos, há escolhos graves que se lhe interpõem, intentando imperdi-lhe os logros elevados.
O mais cruel são as imperfeições morais do próprio médium, que permitem a interferência dos maus Espiritos como dos frivolos, que com ele se afinam, mantendo indentificação de propósitos, naturalmente de natureza inferior. Concomitantemente, esse intercâmbio de caracteristicas negativas ou vulgares determina o aparecimento das sindromes obsessivas que, não cuidadas em tempo próprio, se transformam em malsinada fascinação e subjugação, com graves riscos, inclusive, de vida para o invigilante.
Essa inferioridade em a natureza moral do médium, quando não encontra conveniente educação e aprimoranento, responde por incontáveis males que não deixam o medianeiro alcançar o elevado mister a que está destinado. Por essas razões, variam os graus de mediunidade, em decorrência dos registros que tipificam as credenciais intelecto-morais de cada um. Da mesma forma, diferem os tipos de mediunidade, e graças á sua larga faixa, a documentação da sobrevivência melhor se afirma, fazendo que se esboroem as hipóteses que lhe contrapõem com arroubos de negação da sua real procedência.
O médium deve, como efeito dos perigos a que está exposto, trabalhar para o aprimoramento intimo constante, exercendo o seu ministério com abnegação e desinteresse, mediante o que granjeia a simpatia dos Bons Espiritos, que passam a assisti-lo, ao mesmo tempo em que haure recursos fluidicos entre aqueles que lhe recebem os beneficios, adquirindo mais segurança e capacidade de autodoação. Assim se fortalece e sai das frequências mais baixas vivendando, então, os ideais relevantes e altruisticos.
Os médiuns seguros, conforme definiu Allan Kardec, ouvem as comunicaçõesde que se fazem intermediários,aplicado-as em favor do próprio progresso, cônscios dos compromissos dignos que assumiram e buscam desincumbir-se com dignidade.
São por isso mesmo, homens honrados, que mais facilmente se engrandecem pelos exemplos de que dão mostras, tornando-se merecedores de ser seguidos pelo bem-estar que exteriorizam, porque o fruem na vivência cotidiana.
O diluente eficaz para esses obstáculos da mediunidade é, desse modo, o aprimoramento moral do sensitivo, que encontrará no trabalho da edificação do bem e da caridade, na oração e no estudo edificante, as forças para romper os impedimentos próprios da sua natureza em estágio de progresso, alcançando os patamares da libertação.

22 de abril de 2009

Quando surge a Mediunidade ?

O surgimento da mediúnidade não depende de lugar, idade, condição social ou sexo.
Pode surgir na infância, adolescência ou juventude, na idade madura ou na velhice, pode revelar-se no Centro Espirita, casa, em templos de quaisquer denominação religiosas ou materialista.
Os sintomas que anunciam a mediunidade variam ao infinito.
Reações emocionais insólitas, sensações de enfermidades, só aparente, calafrios e mal estar.
Irritações estranhas, algumas vezes aparecem sem qualquer sintomas, espontanêa, exuberante.
Um botão de rosa ( a figura é de Emmanuel) que desabrocha para, no encanto e no perfume de uma rosa, embelezar a vida.
Desabrochando naturalmente, a mediunidade é esse botão, tendo por jardineiro o Espiritismo, que cuidara do seu crecimento.

19 de abril de 2009

O Medium é extamente aquele individuo que tem a possibilidade de propiciar a comunicação dos mortos com os vivos.
Não se trata de alguém dotado com poderes milagrosos, não! Nem de alguem atuado pelo demônio! Tampouco alguém que sofra das faculdades mentais. Não nada disso. Apensa tem a condião de permitir o intercâmbio entre a humanidade desencarnada e a encarnada.
Mediunidade, acima de tudo é uma ferramenta de trabalho, para consolar os que sofrem, para esclarecer os que se debatem nas trevas, que sejam encarnados ou desencarnados.
No entanto, há pessoas que apresentam esta faculdade em grau mais acentuado, são aquelas pessoas que vêem os espiritos ouvem suas vozes, dando-nos seus recados e mensagens.

15 de abril de 2009

Mediunidade

Mediunidade [do latim medium+idade] faculdade que dota o homem de sensibilidade permitindo a percepção e interação com o mundo espiritual.

Conforme sua intensidade viabiliza a plena comunicação entre os dois mundos.

Faculdade natural inerente do corpo orgânico aconsiderada como outro sentido psiquico.

O Médium todo aquele que sente, num grau qualquer, a influência dos Espiritos é, por esse fato, médium. Essa faculdade é inerente ao homem, não constitui portanto um privilégio exclusivo.

Por isso mesmo, raras são as pessoas que dela não possuam alguns rudimentos, pode pois, dizer-se que todos são mais ou menos médiuns.