18 de novembro de 2009

Desenvolvimento Mediúnico

Desenvolvimento Mediúnico
É conhecido hoje como "educação da mediunidade". Poder-se-ia também dizer "evolução da mediunidade", pois se trata de uma evolução constante. Logo que surge a mediunidade, isto é, quando ela aflora, a pessoa não sabe do porquê de certos fenômenos consigo: algumas angústias infundadas, sensibilidade acentuada e, na maior parte das vezes, irritabilidade. Nesse período a pessoa fica desnorteada sem saber o que fazer. É um período de sofrimento que em determinadas pessoas é preocupante.Quando for o caso de a pessoa ter trazido, de vida passada, a missão do exercício da mediunidade, a cada dia que passa os fenômenos exacerbam. Chega a um ponto em que procura lenitivo na medicina. Muitos tratamentos amenizam, mas não resolvem o problema. Há pessoas que, por causa da religião que professam, não aceitam a orientação de tratar-se em um centro espírita. Conheço pessoas que se tratam com psiquiatras há muito tempo e que têm mediunidade aflorada, mas, como são de religiões contrárias à comunicabilidade entre vivos e mortos, ficam conhecidas como perturbadas mentais e consideradas meio irresponsáveis. Bastaria freqüentar um centro e nele orientar-se que tudo seria resolvido. O espírito perturbador seria atendido e encorajado a seguir seu rumo evolutivo no plano espiritual que merecer.Com o passar dos dias, com a mediunidade em educação, o médium aprenderá a selecionar as vibrações. Recebe se quiser. Nisso envolve conhecimento da Doutrina. Demora um pouco e é de acordo com cada pessoa. Hoje as pessoas chegam a um centro e, apresentando mediunidade ou não, são encaminhadas para o Estudo Sistematizado da Doutrina. Eu acho (desculpem esse eu acho) que no caso de mediunidade gritante que esteja a perturbar o médium e a família, deveria fazer o estudo acompanhado de atuação em mesa mediúnica. A teoria junto com a prática, como no meu tempo de estudo de medicina: aulas eram dadas ao lado do doente, no hospital. Assim era também no tempo em que iniciei no espiritismo e foi no passado com Chico, Divaldo e tantos outros. A gente com mediunidade chegava e, depois de algumas sessões de passes, sentava à mesa mediúnica e recebia espíritos, por fonia ou por grafia. Era necessário o estudo. Isso nós fazíamos mesmo depois da sessão, tendo por matéria de estudos os fenômenos observados e as mensagens recebidas e baseados nos conhecimentos que adquiríamos com Kardec, Chico Xavier e os demais precursores da doutrina. Dessa forma, nós conseguíamos em pouco tempo ficar aptos a trabalhar em benefício próprio ao fazê-lo pelos espíritos sofredores. Depois, o estudo nunca cessa. Nos centros pequenos sou de opinião que o certo seria usar a prática com a teoria. É muito sofrimento estar com espíritos diversos a atormentar todo o tempo à espera do termino do estudo sistematizado e, então, iniciar a prática e dar vazão à mediunidade tormentosa. Nos centros grandes até que se pode "enturmar" a pessoa para amenizar seus sofrimentos até o término do estudo. Mas deve ser atroz essa espera! Muitas vezes acontecem evasões por esse motivo. Segundo os ensinamentos de Kardec o que fazíamos era o certo. Mas hoje os tempos são outros.

17 de novembro de 2009

Sintomas de Mediunidade

Manoel P. de Miranda (espírito)
A mediunidade é faculdade inerente a todos os seres humanos, que um dia se apresentará ostensiva mais do que ocorre no presente momento histórico.
À medida que se aprimoram os sentidos sensoriais, favorecendo com mais amplo cabedal de apreensão do mundo objetivo, amplia-se a embrionária percepção extrafísica, ensejando o surgimento natural da mediunidade.
Não poucas vezes, é detectada por características especiais que podem ser confundidas com síndromes de algumas psicopatologias que, no passado, eram utilizadas para combater a sua existência.
Não obstante, graças aos notáveis esforços e estudos de Allan Kardec, bem como de uma plêiade de investigadores dos fenômenos paranormais, a mediunidade vem podendo ser observada e perfeitamente aceita com respeito, face aos abençoados contributos que faculta ao pensamento e ao comportamento moral, social e espiritual das criaturas.
Sutis ou vigorosos, alguns desses sintomas permanecem em determinadas ocasiões gerando mal-estar e dissabor, inquietação e transtorno depressivo, enquanto que, em outros momentos, surgem em forma de exaltação da personalidade, sensações desagradáveis no organismo, ou antipatias injustificáveis, animosidades mal disfarçadas, decorrência da assistência espiritual de que se é objeto.
Muitas enfermidades de diagnose difícil, pela variedade da sintomatologia, têm suas raízes em distúrbios da mediunidade de prova, isto é, aquela que se manifesta com a finalidade de convidar o Espírito a resgates aflitivos de comportamentos perversos ou doentios mantidos em existências passadas. Por exemplo, na área física: dores no corpo, sem causa orgânica; cefalalgia periódica, sem razão biológica; problemas do sono – insônia, pesadelos, pavores noturnos com sudorese -; taquicardias, sem motivo justo; colapso periférico sem nenhuma disfunção circulatória, constituindo todos eles ou apenas alguns, perturbações defluentes de mediunidade em surgimento e com sintonia desequilibrada. No comportamento psicológico, ainda apresentam-se: ansiedade, fobias variadas, perturbações emocionais, inquietação íntima, pessimismo, desconfianças generalizadas, sensações de presenças imateriais – sombras e vultos, vozes e toques – que surgem inesperadamente, tanto quanto desaparecem sem qualquer medicação, representando distúrbios mediúnicos inconscientes, que decorrem da captação de ondas mentais e vibrações que sincronizam com o perispírito do enfermo, procedentes de Entidades sofredoras ou vingadoras, atraídas pela necessidade de refazimento dos conflitos em que ambos – encarnado e desencarnado – se viram envolvidos.
Esses sintomas, geralmente pertencentes ao capítulo das obsessões simples, revelam presença de faculdade mediúnica em desdobramento, requerendo os cuidados pertinentes à sua educação e prática.
Nem todos os indivíduos, no entanto, que se apresentam com sintomas de tal porte, necessitam de exercer a faculdade de que são portadores. Após a conveniente terapia que é ensejada pelo estudo do Espiritismo e pela transformação moral do paciente, que se fazem indispensáveis ao equilíbrio pessoal, recuperam a harmonia física, emocional e psíquica, prosseguindo, no entanto, com outra visão da vida e diferente comportamento, para que não lhe aconteça nada pior, conforme elucidava Jesus após o atendimento e a recuperação daqueles que O buscavam e tinham o quadro de sofrimentos revertido.
Grande número, porém, de portadores de mediunidade, tem compromisso com a tarefa específica, que lhe exige conhecimento, exercício, abnegação, sentimento de amor e caridade, a fim de atrair os Espíritos Nobres, que se encarregarão de auxiliar a cada um na desincumbência do mister iluminativo.
Trabalhadores da última hora, novos profetas, transformando-se nos modernos obreiros do Senhor, estão comprometidos com o programa espiritual da modificação pessoal, assim como da sociedade, com vistas à Era do Espírito imortal que já se encontra com os seus alicerces fincados na consciência terrestre.
Quando, porém, os distúrbios permanecerem durante o tratamento espiritual, convém que seja levada em conta a psicoterapia consciente, através de especialistas próprios, com o fim de auxiliar o paciente-médium a realizar o autodescobrimento, liberando-se de conflitos e complexos perturbadores, que são decorrentes das experiências infelizes de ontem como de hoje.
O esforço pelo aprimoramento interior aliado à prática do bem, abre os espaços mentais à renovação psíquica, que se enriquece de valores otimistas e positivos que se encontram no bojo do Espiritismo, favorecendo a criatura humana com alegria de viver e de servir, ao tempo que a mesma adquire segurança pessoal e confiança irrestrita em Deus, avançando sem qualquer impedimento no rumo da própria harmonia.
Naturalmente, enquanto se está encarnado, o processo de crescimento espiritual ocorre por meio dos fatores que constituem a argamassa celular, sempre passível de enfermidades, de desconsertos, de problemas que fazem parte da psicosfera terrestre, face à condição evolutiva de cada qual.
A mediunidade, porém, exercida nobremente se torna uma bandeira cristã e humanitária, conduzindo mentes e corações ao porto de segurança e de paz.
A mediunidade, portanto, não é um transtorno do organismo. O seu desconhecimento, a falta de atendimento aos seus impositivos, geram distúrbios que podem ser evitados ou, quando se apresentam, receberem a conveniente orientação para que sejam corrigidos.
Tratando-se de uma faculdade que permite o intercâmbio entre os dois mundos – o físico e o espiritual – proporciona a captação de energias cujo teor vibratório corresponde à qualidade moral daqueles que as emitem, assim como daqueloutros que as captam e as transformam em mensagens significativas.
Nesse capítulo, não poucas enfermidades se originam desse intercâmbio, quando procedem as vibrações de Entidades doentias ou perversas, que perturbam o sistema nervoso dos médiuns incipientes, produzindo distúrbios no sistema glandular e até mesmo afetando o imunológico, facultando campo para a instalação de bactérias e vírus destrutivos.
A correta educação das forças mediúnicas proporciona equilíbrio emocional e fisiológico, ensejando saúde integral ao seu portador.
É óbvio que não impedirá a manifestação dos fenômenos decorrentes da Lei de Causa e Efeito, de que necessita o Espírito no seu processo evolutivo, mas facultará a tranqüila condução dos mesmos sem danos para a existência, que prosseguirá em clima de harmonia e saudável, embora os acontecimentos impostos pela necessidade da evolução pessoal.
Cuidadosamente atendida, a mediunidade proporciona bem-estar físico e emocional, contribuindo para maior captação de energias revigorantes, que alçam a mente a regiões felizes e nobres, de onde se podem haurir conhecimentos e sentimentos inabituais, que aformoseiam o Espírito e o enriquecem de beleza e de paz.
Superados, portanto, os sintomas de apresentação da mediunidade, surgem as responsabilidades diante dos novos deveres que irão constituir o clima psíquico ditoso do indivíduo que, compreendendo a magnitude da ocorrência, crescerá interiomente no rumo do bem e de Deus.

13 de novembro de 2009

Transição planetária

Transição planetária

A cidade trevosa


Nesta sessão, a consulente foi levada a uma cidade que ela descreveu como uma cidade futurista, pq via veículos flutuando entre os prédios, como no desenho animado dos 'jetsons', seriado que passava na TV nos anos 80.


Os laboratórios do mal


À sua frente estava um prédio, entre tantos outros que ela divisava na tal cidade, com a aparência exterior toda espelhada, de 42 andares. Era um laboratório onde entidades trevosas, que adiministravam aquela cidade, faziam experimentações com seres encarnados e desencarnados.
Os treze primeiro andares do prédio eram onde se realizavam experiências com espíritos para os levar a loucura. Desses 13 andares, 2 eram utilizados para experiências com humanos desdobrados, os demais para desencarnados.
Nos últimos 12 andares, um local fortemente guardado  no qual a consulente não estava conseguindo entrar (foi preciso que eu abrisse uma passagem para ela) estavam seres sendo preparados para atuar no mundo físico, onde recebiam uma saturação de imagens e conceitos de violência e terror. Os prédios ao redor deste, que era o laboratório central, tbm eram utilizados para esses fins, a semelhança de estágios de um processo. Antes de chegar neste prédio as 'cobaias' humanas passavam por outros onde sofriam outras ações invasivas com vias a lhes predispor ao que viria depois.


O resgate



A consulente percebeu depois disso, ao lado dela, duas entidades guardiãs, e o prédio sofreu uma espécie de implosão, sendo que depois uma 'rede' magnética recolheu os seres que haviam ali. Processo semelhante ocorreu nos demais prédios e toda aquela cidade foi destruída. Foi-nos informado que aqueles espíritos seriam todos exilados, pois mesmo os desencarnados que eram 'cobaias' ali estavam por terem pesados débitos cármicos e nenhum deles tinha condições de reencarnar mais aqui na Terra.


A preparação para o exílio


Fomos informados pela equipe espiritual sobre o modus operandi que seria utilizado com aquele grupo e com outros que estão sendo preparados para o exílio. Os seres recolhidos daquela cidade trevosa seriam mantidos aprisionados por algum tempo, aqui no ambiente astral da Terra, a fim de purgarem um pouco do seus fluídos densos. Foi-nos dito que eles 'sofreriam' um pouco das consequências de seus atos para que surgisse neles o desejo de receber o auxílio e assim os predispor para o procedimento de expurgo.


O túnel dimensional


À medida que a entidade nos explicava o que iria acontecer eram mostradas as imagens para a consulente. Nos disseram que seria criado uma espécie de túnel dimensional e que através dele os espíritos exilados seriam transportados para o novo planeta onde irão estagiar. A consulente viu então um túnel por onde os seres flutuavam.


A 2ª morte


Para poderem reencarnar nesse outro planeta esses espíritos irão passar por uma 'segunda morte', ou seja, perderão seus corpos astrais feitos com a matéria etérica da Terra para poderem construir corpos astrais com a matéria etérica do orbe para onde serão exilados. Dada a dificuldade de explicar em palavras esse processo, nossos amigos apenas mostraram à visão da consulente o que ocorreria. Ela viu os corpos destes seres como que se abrindo, à semelhança de uma casca de noz, e de dentro saindo a essência mental do ser, que podemos a título de analogia definir como o corpo mental. Esse corpo tinha aparência humanóide, mas logo que 'saíam' de sua casca astral, eram 'sugados' para dentro do túnel dimensional, o que provocava um 'esticamento' desse corpo mental, ficando ele um pouco alongado e fino, como um corpo 'fantasmagórico' fino e comprido.


O tratamento pré-encarnação no exílio


O Criador não desampara nenhum de seus filhos e, mesmo tendo eles escolhido por vontade própria, isto é, através de seu próprio livre-arbítrio, seguir um caminhos de dor e sofrimento, posto que a lei de ação e reação, a lei do karma, determina que seja pago até o último ceitil, nossos irmãos reincidentes no mal e que serão exilados, sofrerão um tratamento a fim de que, quando reencarnarem, consigam se 'recuperar' em menos tempo do que o 'habitual', entronizando mais rapidamente os ensinamentos da Lei do Amor.
Foi-nos dito que estes seres ficariam algo em torno de 150 anos terrestres vivendo num estado de 'suspensão' no novo planeta, onde lhes seriam implantadas 'memórias positivas'. Eles viverão apenas mentalmente durante esse tempo, enquanto recebem idéias, pensamentos, onde vão se criadas várias vidas para eles onde o amor e o bem serão o motivo principal.
Vão criar uma espécie de 'memória de vidas passadas' no inconsciente desses seres a fim de tentar equilibrar em seu inconsciente as atividades malignas ali armazenados, nos milênios que viveram aqui na Terra sempre se dedicando ao mal.


Um novo corpo astral


À medida que eles ficam no ambiente astral da nova morada, irão agregar ao redor do seu 'corpo mental' a matéria etérica do novo orbe, revestindo-se assim de um corpo, ou seja, irão criar um corpo astral que irá permitir que tenham existências no ambiente físico no novo orbe, isto é, irão reencarnar lá.
Durante esse tempo em que estarão em 'suspensão', vivendo mentalmente apenas, conforme o grau de assimilação desses conceitos 'cristãos', irão formar um corpo mais ou menos denso, dentro dos parêmetros do local onde se encontram.
Aqueles que assimilarem alguma coisa de bom terão corpos 'menos piores' que aqueles que continuarem reticentes no mal. À visão da consulente foi mostrado o futuro daqueles seres no planeta de exílio, quando encarnados, e eram todos deformados, monstruosos. Seres com corpos grotescos, membros disformes, verdadeiras aberrações. Disseram que a princípio seriam todos assim e que um corpo 'saudável' lá seria uma conquista 'espiritual'. Disseram que, de certa forma, eles teriam consciência de que eram assim por conta de suas ações passadas.


Um novo começo num novo mundo


Ao indagarmos sobre o grau de evolução tecnológica nesse outro orbe nos disseram que eles iriam começar do zero, mas que ganhariam um presente: a natureza. Quiseram dizer com isso que a providência divina iria prover meios de sustentação para esses irmãos degredados, embora eles tenham que se esforçar para merecer isso, através do seu trabalho.
Nossos amigos espirituais fizeram questão de colocar que este processo é com uma finalidade educativa para estas almas e que Deus ama a todos igualmente, 'recorrendo' a este tipo de ação apenas quando tudo o mais já foi esgotado na tentativa de direcionar estes seres para a Luz. Não se trata de castigo ou ira divina, mas do cuprimento das leis irrevogáveis que ditam a evolução dos mundos e de toda a criação. A Terra será para estes seres o paraíso perdido, para onde retornarão quando atingirem um grau evolutivo que os permita convier como irmãos entre seus pares, com amor e fraternidade.


A Terra Prometida


Questionamos nossos amigos espirituais a respeito da situação dos que ficarem aqui na Terra, pois como as indicações são de que podem haver sérias transformações geológicas na face do orbe, poderia haver um colapso nos sistemas de energia, comunicações, produção de alimentos, etc. , levando ao caos os que aqui permanecessem. Diante de nossas indagações, nossos amigos responderam que após as 'tribulações' que ocorrerão, as coisas irão se normalizar e que não haverá o 'caos', posto que seria injusto com os que aqui ficarem se perdessem toda a tecnologia adquirida. Se assim fosse gastariam muitos séculos, talvez milênios, apenas para chegar a esse patamar tecnológico, revivendo períodos de barbárie, e não conseguiriam lograr uma melhora espiritual pois teriam que lutar pela sobrevivência duramente.
Os que ficarem terão uma conscientização sobre os motivos que levaram grande parte da humanidade a sucumbir e isto lhes servirá de estímulo para perseverarem no 'bom caminho'. Segundo nos disseram nossos amigos, essa conscientização vai ser como "se Deus falasse dentro do coração deles', significando que eles vão sentir, vai ser um posicionamento interno, espiritual de cada um.
Abraço.


GELSON CELISTRE
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