24 de setembro de 2009

Mediunidade e Obsessão

A obsessão geralmente é a porta de entrada à espiritualidade para a grande maioria das pessoas, principalmente para os médiuns (vamos entender aqui médium como aquele que apresenta alguma faculdade ostensiva capaz de promover intercâmbio com o plano espiritual).A obsessão sempre se dá por afinidade vibratória, ou seja, obsessor e obsidiado estão vibrando em uma frequência senão idêntica, muito próxima. Quanto mais próxima a frequência entre os seres mais complexa se torna a obsessão, seja de desencarnado para encarnado, e vice-versa, ou inter-vivos (tanto de encarnado para encarnado como de desencarnado para desencarnado).Todos temos algum grau de mediunidade mas quem não apresenta mediunidade ostensiva geralmente vibra numa faixa de frequência que não varia muito entre seus altos e baixos (amplitude), ou seja, costuma viver numa faixa vibratória relativamente constante e constrói seus relacionamentos, tanto na esfera física quanto espiritual, com pessoas que estejam nessa mesma faixa vibratória.Já o nosso amigo médium tem uma oscilação maior na amplitude de suas ondas (altos e baixos), o que faz com que a gama de seres com a qual ele se relaciona seja bem maior, sendo que entre um extremo e outro podem haver diferenças bastante vísiveis, ou seja, ele pode perceber e sintonizar tanto com entidades muito "boas" quanto com entidades muito "más". Como 99,9% dos médiuns terráqueos possui mediunidade passiva, ou seja, resultado de carma ruim, as oscilações em suas ondas costumam ser maiores "para baixo", isto é, fazem com que ele sintonize mais com os espíritos negativos do que com os "de luz".Existem fatores naturais limitando o tipo de ser que o médium pode perceber, a começar pela onda média resultante de sua frequência, ou seja, o seu padrão vibratório normal. Outro fator é a sua carga cármica, isto é, o quanto de entidades ligadas a ele por laços cármicos estão dentro de sua amplitude de onda. Por esse fator podemos deduzir que quanto maior for o grau de mediunidade da pessoa, mais seres estarão dentro de sua amplitude de onda, o que significa que sua carga cármica será maior e portanto para ele se manter menos oscilante (tipo bipolar) em sua frequência será preciso "resgatar" esses seres afinizados a ele.Inicialmente, de modo geral, o médium vai atrair para si espíritos próximos por localidade, que seriam aqueles que frequentam os mesmos ambientes que ele e estão dentro de sua amplitude de onda e estes podem acabar se fixando no médium por conta da energia do mesmo (o ectoplasma ou energia zoo). Ás vezes estes seres foram uma espécie de "barreira" vibratória que impede que outros seres ligados ao médium por laços cármicos captem sua vibração. Por isso muitas vezes a pessoa está com um parente que morreu convivendo com ele em casa ou algum outro espirito amigo e este quando descobre quer logo "encaminhar" o ser, sendo que depois disso aparece coisa muito pior no lugar.Uma segunda fase costuma ser a sintonia desses seres "cobradores" com o médium; por algum motivo os "locais" foram-se e os que possuem débitos cármicos sintonizam com o médium e passam a obsidiá-lo. Essa obsessão pode ser de várias formas, nem sempre é um espirito provocando mal-estar e dores, muitos mais espertos se insinuam como entidades amigas e até ganham a confiança do médium. Essa fase pode ser até inconsciente, ou seja, o médium pode não ver o ser mas sente sua presença e se afiniza com ele pq ele não demonstra energia hostil.Se o médium não se engajar num trabalho caritativo e se instruir pode acabar obsidiado por muitos anos, até uma vida inteira. Se ele fizer a coisa certa (trabalhar na mediúnica caritativamente) e trabalhar para resgatar seus débitos a maioria ou uma grande parte desses obsessores é "encaminhada" pela espiritualidade e isto abre espaço para que ele possa sintonizar com outros seres que não possuem uma ligação cármica negativa com ele, isto é, apenas estão na amplitude de onda que ele pode sintonizar. Nessa fase o médium já está ganhando pontos no seu cartão de crédito cármico pois já conseguiu parcelar os débitos maiores e estando auxiliando seres necessitados vai zerando os débitos menores de sua conta cármica. Geralmente nessa fase quando se manifesta alguma entidade "cobradora" de vidas passadas ou quando o médium recebe de volta alguma energia negativa que ele mesmo gerou em vidas passadas, as consequências negativas emsua vida são bastante amenizadas pois como seu campo áurico está meio "limpo" essas energias negativas não são potencializadas.Agora o nosso amigo médium que não atua em prol dos espíritos sofredores acaba virando um imã que atrai pra si uma gama enorme de seres (geralmente os negativos pela própria vibração dele) e muitas vezes até com consequências fisiológicas desagradáveis como dores diversas e o surgimento de doenças de difícil solução pela medicina terrena, isto quando não provocam alterações mento-emocionais como fobias, depressão, síndrome do pânico, bipolaridade, etc. Tbm não podemos esquecer que junto com esses seres vêm tbm sintonias com vidas passadas causando ressonâncias vibratórias e bagunçando geral o "coitado" do médium.Daí a importância do médium se engajar num trabalho caritativo, onde ele possa fazer bom uso de suas faculdades. Só lembrando, mediunidade não é dom, é carma.Abraços